Acordo para conflito sobre gasoduto da Comgás avança na ANP

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Você vai ver aqui: ANP aprova proposta de acordo com a Arsesp para encerrar o conflito sobre a classificação do gasoduto Subida da Serra, da Comgás.

A Petrobras entende que Unigel deve buscar soluções de mercado para o preço do gás. “Não é ordem de ninguém dar subsídio a empresa privada”.

Está aberta a consulta pública para prorrogação de concessões de distribuição de energia elétrica. Entre as propostas, um mecanismo de repasse de ganhos para a redução de tarifas

Lula na França: é preciso responsabilizar os países ricos para financiar as economias em desenvolvimento. Nos EUA Narendra Modi e Biden anunciam enxurrada de investimentos com base no IRA

Substituindo diesel: Hydro Paragominas adquiriu dez carros elétricos para substituir os modelos convencionais a diesel de sua frota

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Gasoduto Subida da Serra. A ANP aprovou a proposta de acordo com a Arsesp para encerrar o conflito sobre a classificação do gasoduto Subida da Serra, da Comgás. Vai para consulta pública por 45 dias.

– O acordo condiciona a classificação do gasoduto como distribuição, desde que haja controle de vazão do gás importado pelo Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP), do mesmo grupo, entre outras medidas.

– As transportadoras argumentam que o Subida da Serra canibaliza investimentos em novos gasodutos de transporte. A história é longa a gente explica aqui: ANP aprova consulta para gasoduto Subida da Serra; entenda o caso.

Preço do gás para Unigel. A Petrobras entende que Unigel, com suas operações em crise em razão dos preços do gás natural, deve buscar soluções de mercado. Equipes da companhia têm reforçado nos bastidores que a estatal nem sequer é a fornecedora majoritária de gás natural da Unigel.

– “Não é ordem de ninguém dar subsídio a empresa privada nesse sentido. Quem comprou ativos privatizados por outros governos têm que lidar com essa realidade, isso vale para vários ativos”. No site: Prates descarta subsídio para retomada de plantas de fertilizantes

Qualidade do ar. O temor que a Unigel repita na Bahia o prolongamento da parada da fábrica arrendada da Petrobras preocupa a área ambiental. A Fafen do polo de Camaçari é uma importante fornecedora de insumos para produção de Arla 32. Grandes distribuidoras afirmam que o suprimento do aditivo está sob controle (epbr).

Braskem. “Petrobras e BNDES vão aguardar juntos decisão do presidente Lula sobre a Braskem”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em evento com Jean Paul Prates (epbr). Eles assinaram o acordo de cooperação para desenvolver projetos em conjunto (epbr).

Atlanta volta a produzir. A Enauta informou que foi retomada a produção no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, após uma parada programada para manutenção do FPSO Petrojarl I. A empresa está coletando dados e confirmando as potencialidades do reservatório para a chegada do FPSO Atlanta, previsto para meados de 2024 (epbr).

Preços. A perspectiva com a baixa de demanda por petróleo segue impondo perdas à cotação da commodity. O Brent é negociado a US$ 73 por barril na manhã de hoje; já perdeu mais de 16% de valor este ano. Bom para a inflação, com dólar também mais baixo (Estadão)

Distribuição de energia. Está aberta a consulta pública para prorrogação de concessões de distribuição de energia elétrica. São 20 empresas com contratos vencendo entre 2025 e 2031. Proposta do MME prevê flexibilização para futuros serviços e contrapartidas sociais. Veja os documentos

– Entre as propostas, está um mecanismo de repasse de ganhos de eficiência para a redução de tarifas de consumidores (MegaWhat).

Não tá fácil. O setor tem passado por sucessivas crises; em anos recentes foram dois programas de empréstimo emergencial regulado (lembra da Conta-Covid?). E também vive em um cabo de guerra com a geração distribuída, fenômeno no mercado que desafia o planejamento. O mais recente, na MP do MCMV.

Vem mais. Na fila, está o reconhecimento dos benefícios sistêmicos da GD. Está previsto no marco legal do setor e precisa passar pelo CNPE.

— Serão as diretrizes para regular a conta alvo de disputa há anos: qual o saldo entre custos e benefícios para gerar a própria energia no conjunto de consumidores (inclusive os que não têm painéis solares)?

Light. No Rio, a Justiça suspendeu as assembleias de debenturistas da Light, marcadas para 23 de 30 de junho. A empresa, em recuperação judicial, questionou a falta de comunicação prévia sobre as negociações (Valor)

Lula na França. Em discurso no festival Power Our Planet, em frente à Torre Eiffel, o presidente disse que é preciso responsabilizar os países ricos para financiar as economias em desenvolvimento que têm reservas florestais.

– O presidente também reafirmou a promessa de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, destacou a alta renovabilidade da matriz energética brasileira e convidou o público para a COP30 em Belém, em 2025. (epbr)

Lula foi à França para participar da Paris Summit – cúpula para um novo financiamento global, onde tem agendas bilaterais com alguns chefes de Estado, além do presidente francês, Emmanuel Macron. Na pauta: transição ecológica e combate à pobreza.

De volta ao Brasil, recebe na segunda-feira (26/06), em visita oficial, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no Palácio do Planalto, às 10h. O setor de energia segue na pauta.

Otimismo com mercado de carbono. O texto do projeto de lei para regulamentar o mercado de carbono tem tudo para avançar após o recesso parlamentar de julho, disse a senadora Leila Barros (PSB/DF).

– A meta é aprovação da proposta pelo Congresso antes da realização da COP28, em novembro. “Essa é a ideia. É uma missão que o Congresso tem como objetivo” (epbr).

IRA. A visita do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, aos Estados Unidos foi acompanhada de uma enxurrada de anúncios de investimentos

– Entre eles, o da fabricante indiana de painéis fotovoltaicos Vikram Solar que investirá US$ 1,5 bilhão na cadeia de fornecimento de energia solar dos EUA, começando com uma fábrica no Colorado prevista para inauguração no ano que vem. (Reuters)

A adoção de carros elétricos deve disparar nos próximos anos, indica a empresa de pesquisa BloombergNEF. São esperadas mais de 100 milhões de unidades nas ruas até 2026 e mais de 700 milhões até 2040 – acima dos 27 milhões no início deste ano. (epbr)

Substituindo diesel. No Brasil, a empresa de alumínio e energia Hydro Paragominas adquiriu dez carros elétricos para substituir os modelos convencionais a diesel de sua frota, e espera reduzir as emissões de CO2 em cerca de 119,6 mil toneladas por ano — volume equivalente ao plantio de 1.660 árvores ao longo de cinco anos. (epbr)

Biodiesel. A Petrobras Biocombustível registrou aumento de 35,3% no volume de biodiesel comercializado para o quarto bimestre (julho e agosto) ante o bimestre anterior. Após seis meses sem atividades, a Usina de Candeias conseguiu fechar novos contratos. (epbr)