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O fator de utilização das refinarias chegou a 71% no domingo (17), maior valor reportado desde meados de abril, quando o Ministério de Minas e Energia (MME) passou a divulgar o balanço semanal de monitoramento dos impactos da covid-19. Há cinco semanas, a carga processada nas unidades da Petrobras chegou a ocupar 52% da capacidade.
— Informações publicadas nesta segunda (18) levam em consideração a operação da Petrobras, com exceção da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Polo de Guamaré, Rio Grande do Norte.
— Ainda de acordo com o MME, “não houve variações significativas na produção diária de petróleo” e os problemas de abastecimento de GLP-13 (gás de cozinha) foram superados, após a alta repentina na demanda a partir de março, que gerou escassez do produto em várias regiões do país.
— Na sexta (15), a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara, afirmou que o consumo de combustível melhorou em maio. A demanda por diesel chegou a cair 50% em abril, e está 30% menor, em comparação o período pré-crise. Já o consumo de gasolina recuou até 65%, se recuperando para um patamar entre 40% e 45% menor. epbr
— Anelise Lara participa nesta terça do webinar Como fica a abertura do downstream com a crise, que contará também com a participação de Luiz Carvalho, Líder de Óleo e Gás do Banco UBS, e Felipe Pérez, diretor da IHS Markit. Veja no Youtube da epbr a partir das 18h.
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A Petrobras decidiu elevar os preços médios cobrados pelo diesel em 8% a partir desta terça (19), na primeira alta do ano, marcando uma correção frente à trajetória do mercado internacional, que registra forte valorização nas últimas semanas.
— Os preços da gasolina, que tiveram a sequência de cortes interrompida mais cedo, ficam inalterados. Entre 7 e 14 de maio, a Petrobras reajustou a gasolina em +11,88% e +9,91%, na média, em seus pontos de entrega de todo o país. epbr
Na Argentina, o governo Alberto Fernández definiu um preço doméstico de referência para o petróleo em 45 dólares por barril nesta terça-feira, em medida que tem como objetivo proteger o setor petroleiro do país, duramente atingido pelos impactos da pandemia de coronavírus e pelos baixos preços globais. Reuters
— A redução da demanda global por petróleo e a queda nos preços do barril, provocadas pelas crises sanitária e energética, acenderam o sinal de alerta para que Estados e empresas reorganizassem suas políticas de estocagem e a gestão de suas reservas estratégicas e comerciais de hidrocarbonetos e derivados, analisam William Nozaki e Rodrigo Leão, do Ineep. epbr
O governo publicou o decreto 10.350, que cria a Conta-COVID, medida para socorrer o setor elétrico dos impactos da crise causada pelo coronavírus.
— O decreto regulamenta trecho da MP 950/20, que garante gratuidade na tarifa de energia elétrica para consumidores de baixa renda e abre a possibilidade de ajuda às distribuidoras do setor. A MP ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional e pode sofrer alterações. epbr
— O impacto da pandemia de covid-19 nas distribuidoras de energia atingiu R$ 5,4 bilhões entre 18 de março e 17 de maio, de acordo com critérios do Ministérios de Minas e Energia (MME). Boletim da pasta foi publicado nesta segunda (18). epbr
Quem também segue esperando o socorro do governo é o setor sucroalcooleiro, depois que a proposta de aumento da Cide gerou queda de braço e o presidente Jair Bolsonaro deixou claro que é contra a elevação de impostos sobre a gasolina, como uma medida emergencial para socorrer os produtores de etanol.
— Do ponto de vista do consumidor, porém, este não parece um julgamento difícil. Enquanto o preço da gasolina subia, o repasse era quase que imediato. Como justificar o contrário, agora que houve redução?, analisam Fausto Sá Teles e Victor Gomes. epbr
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