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Christiano Vieira foi nomeado nesta sexta (21) como novo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME). Deixa o cargo de superintendente de Regulação dos Serviços de Geração da Aneel para substituir Rodrigo Limp, que assumiu a presidência da Eletrobras.
— Vieira vai liderar a área de energia elétrica do ministério em um momento que o país enfrenta a pior escassez em décadas nos reservatórios das hidroelétricas e sem perspectiva de reversão do quadro no curto prazo.
— É engenheiro eletricista e chegou a assumir de forma interina a diretoria da agência; ocupa a superintendência da Aneel desde 2015.
A indicação do ministro Bento Albuquerque foi bem recebida pelo mercado, pela experiência de Christiano Vieira na regulação do setor.
— O MME sofre, desde 2019, uma pressão política por cargos, intensificada com a abertura de espaço por Jair Bolsonaro, na construção da base que vem sustentando o governo, principalmente, na Câmara dos Deputados.
A falta de energia hidrelétrica armazenada, às vésperas do início do período seco, provoca o aumento do custo da energia, dada a necessidade de acionamento de térmicas mais caras.
— A situação serviu de argumento para a aprovação da MP da Eletrobras na Câmara com a inclusão de medidas para garantir a contração de 6 GW de potência em novas usinas termelétricas a gás.
— O governo, por sua vez, descarta o risco de apagão ou racionamento. “Podemos dizer que a segurança energética do país está garantida para 2021”, disse Bento Albuquerque em recente audiência na Câmara.
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Abegás comemora. Ao demarcar 2026 como ano-base para a contratação de capacidade de geração a gás natural, a MP 1031 aprovado na Câmara dá segurança jurídica para investimentos, avalia a associação de distribuidoras de gás, Abegás.
— “Com a abertura para contratação de capacidade de térmicas a gás natural, em substituição às térmicas mais poluentes a óleo combustível, o país ganha um sinal assertivo para estimular a construção de infraestrutura essencial”, afirma nota da entidade. epbr
Mercado lucra. As ações da Eletrobras recuaram na quinta em um movimento de realização de lucros após a forte valorização registrada na esteira da MP da privatização. Se avançar no Senado – como esperado – ações podem ir até R$ 60-70, o que representa um potencial de valorização de até 75%, segundo analistas ouvidos pelo Valor.
Combustível vai cair “sem canetada”. O presidente Bolsonaro voltou a dizer na quinta que a Petrobras na gestão de Joaquim Silva e Luna terá compromisso com a “parte social”.
— “Tem certos preços que não têm cabimento continuar”, disse. Mas “não é na canetada não, fiquem tranquilos. Ninguém está pensando em fazer isso”.
— A preocupação do mercado é com a interferência na política de preços. Para os importadores de combustível, os preços já estão defasados.
— “Valorização das cotações no mercado internacional intensificou os diferenciais, mantendo inviabilizadas oportunidades nas operações de importação. Defasagem média de -4% para a gasolina o óleo diesel”, informou a Abicom, em nota no dia 19 de maio.
Os preços da gasolina e do diesel da Petrobras completaram 21 dias sem reajuste. A mudança mais recente, em 1º de maio, foi um corte de 2%.
Os preços do petróleo Brent sobem nesta sexta, cotados a mais de US$ 66, e revertendo as perdas da véspera.
— Na quinta, caíram mais de 2% com o noticiário positivo em relação ao avanço das negociações entre EUA e Irã. O progresso diplomático pode trazer uma parcela mais expressiva de óleo iraniano ao mercado, com a suspensão de sanções impostas por Trump.
— O Brent tem mostrado recuperação e chegou a bater o nível pré-pandemia de US$ 70 por barril recentemente.
Votorantim inicia geração híbrida. A VTRM (Votorantim Energia- CPP Investments) anunciou o início da operação de um projeto piloto, aprovado pela Aneel, que combina geração de energia eólica e solar, as chamadas usinas híbridas.
— Será desenvolvido no parque eólico Ventos do Piauí I, no Piauí, em operação. Serão instalados um total de 68,7 MW de potência solar, associada aos 206 MW eólicos. Valor
— A regulação das usinas híbridas é discutida na Aneel. Esta semana, o diretor Efrain Cruz pediu vistas da segunda fase da consulta pública 61/2020, que trata das regras para contratação. O motivo apontado foi a necessidade de aprofundar os estudos. MegaWhat
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