Deputado federal e governo de Sergipe defendem antecipação da venda de gás nacional no estado

Usina termelétrica Porto de Sergipe I, em operação no início de 2020, integrada com terminal terminal de GNL (Foto: Celse/Divulgação)
Usina termelétrica Porto de Sergipe I, em operação no início de 2020, integrada com terminal terminal de GNL (Foto: Celse/Divulgação)

Essa newsletter é enviada primeiro
aos assinantes, por e-mail.
Assine gratuitamente

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR 

Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

em jogo

O deputado federal Laércio Oliveira (Progressistas/SE) e Marcelo Menezes, Superintendente Executivo da SEDETEC/SE, defendem antecipar a comercialização da produção futura de gás natural produzido no offshore da bacia de Sergipe-Alagoas.

— Sugerem utilizar a capacidade de importação de GNL no Porto de Sergipe (Celse) para suprimento temporário dessa demanda. Terminal integrado com usina termoelétrica está em plena operação. Empresas envolvidas no projeto buscam alternativas para comercialização de capacidade adicional.

— No offshore, Petrobras realiza um TLD em águas profundas de Sergipe e pretende contratar um FPSO — antes da crise, cogitava iniciar a concorrência no fim deste ano. ExxonMobil e Enauta têm projetos exploratórios na mesma região.

— O maior interesse de Sergipe é atender a demanda local de industrias com gás natural, GNL e condensado produzido na bacia — “cimento, cerâmica, vidro, petroquímica e com ênfase especial ao aumento da produção de fertilizantes nitrogenados e de potássio”, citam Laércio Oliveira e Marcelo Menezes.

— Os detalhes em Condições para o crescimento do mercado do gás natural, por Laércio Oliveira e Marcelo Menezes

PUBLICIDADE

Arábia Saudita e Rússia chegaram a um acordo para prolongar por um mês (até julho) o corte de 9,7 milhões de barris/dia firmado entre membros do OPEP+. A Energy Intelligence estima 86% das cotas previstas no acordo foram cumpridas em maio, reduzindo a oferta de 43,8 milhões de barris/dia para 35,3 milhões de barris/dia.

— Mercado volátil: após as cotações atingirem a máxima em quase três meses de US$ 40,53 e cair a US$ 38,76 no intraday, Brent futuro fechou com alta de 0,56%, a US$ 39,79 e recuam nesta quinta (4), em parte por aumento das tensões EUA-China.

 Tempestade tropical força operadores a parar a produção no Golfo do México e fecha portos em algumas regiões. Cristobal deve chegar na costa no fim de semana.

A Petrobras vai reajustar em 5% o preço médio do GLP vendido às distribuidoras, a partir desta quinta (4). No ano, combustível acumula uma redução de 13,4% (ou R$ 3,72 por quilo) no preço. Valor

— Sindigás publica nota dizendo que é falsa a informação que circula em redes sociais atribuída à entidade e informando que o GLP-13 (gás de cozinha) ficará mais barato a partir de hoje.

— “Desde que a Petrobras deixou de dar publicidade às flutuações de preços no site Agência Petrobras, o Sindigás não mais emitiu notas sobre as alterações de preços no produtor.  Atualmente, a entidade limita-se a replicar informações da imprensa profissional e de organismos públicos, como a ANP, sempre citando a fonte”, informa.

Dois olhares sobre o resultado da Petrobras e o impairment de R$ 65,3 bilhões que levou ao prejuízo histórico de R$ 48,5 bilhões, em artigos publicados em epbr, nesta quarta (3).

— “A amplitude da estimativa do volume do valor recuperável do ativo da Petrobras pode também ser utilizado como um instrumento técnico/político para reforçar as estratégias definidas pelos diretores e pela presidência, que estão expressas no seu Plano de Negócios. Ou seja, existe sim a possibilidade da utilização política dos impairments, tanto os realizados no 1º trimestre de 2020 como os efetivados em outros períodos, como em 2016 e em 2017, para aumentar a legitimidade das estratégias adotadas”, avalia Eduardo Costa Pinto

— “A Petrobras apresentou um excelente desempenho operacional no primeiro trimestre de 2020, com lucro bruto de R$ 31,6 bilhões e um EBITDA ajustado de R$ 37,5 bilhões. Assim, o “pior resultado trimestral da história da bolsa” pode ser considerado fake, pois decorre apenas de premissas arbitrárias de planejamento. Premissas essas que não foram adotadas nem pelas duas maiores petrolíferas privadas, ExxonMobil e Shell, nem pela estatal norueguesa, Equinor, mas que geraram um benefício fiscal para a empresa brasileira nesse período”, conclui Paulo César Ribeiro Lima

A Total está testando um sistema offloading com a embarcação Sealoader-1, do tipo CTV (Cargo Transfer Vessel), no campo de Lapa, pré-sal da Bacia de Santos

— O petróleo é transferido do FPSO, por meio do CTV, para o navio-tanque que leva a carga até o seu destino final. Convencionalmente, operação é feita com navios aliviadores de posicionamento dinâmico, seguido de operação ship-to-ship para os navios-tanque.

— De acordo com a Total, o CTV poderá “minimizar riscos de uma operação de carga/descarga, evitar emissões de uma viagem de navio-tanque com duração média de 7 dias, reduzir custos de afretamento de embarcações e diminuir o tempo de comercialização da produção”.

A proposta da Aneel para regulamentar os empréstimos para as distribuidoras (Conta-Covid) recebeu 404 contribuições de 82 instituições e empresas, em seis dias de consulta púbica. Proposta final pode ser apresentada na próxima semana, informa o Estadão

Por e-mail, você recebe também recebe diariamente a agenda das autoridades

[sc name=”newsletter” ]