COMECE SEU DIA
APRESENTADA POR
Entre em contato: [email protected]
Você vai ver por aqui:
- MME mira redução de custo de infraestrutura para ‘choque de oferta’ de gás
- Sem obstáculos políticos para rever pagamento de dividendos
- Petrobras contrata barcos de apoio sem exigências de conteúdo local
Quer receber mais cedo por e-mail? Assine gratuitamente aqui
A partir da conclusão dos estudos do Gás para Empregar, o governo federal avalia medidas para reduzir os custos da infraestrutura e ampliar a oferta de gás natural nacional para o mercado brasileiro.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nessa quinta (18/4), na gas week 2024, a intenção de criar um comitê de monitoramento do mercado de gás natural. As atribuições ainda são discutidas internamente no governo.
“Precisamos aumentar a oferta de gás para reindustrializar o Brasil para gerar empregos, combater desigualdades – a única forma sólida é através do emprego – e não abriremos mão de discuti com todas as nossas ferramentas, tanto da formação de política pública, quanto a regulação, para fazer com o que o gás no Brasil seja mais competitivo”, afirmou o ministro à agência epbr.
Segundo estimativas apresentadas pelo ministro, 66% do custo do gás natural do preço do gás natural (que atinge US$ 20,14 por MMBtu) é relativo à infraestrutura, sendo US$ 9,22 (46%) até a etapa de escoamento e processamento.
Nesse elo, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) calcula que a revisão da amortização e remuneração adequada do sistema integrado de escoamento (SIE), incluindo a Rota 3 e a UPGN do Gaslub (RJ), pode levar a uma redução do custo do gás processado para U$ 4,05 por MMBtu. Veja os detalhes (.pdf).
Silveira fala em “combater os abusos” na remuneração de escoamento de gás. “O gás no Brasil tem esse preço absurdo e nós identificamos e queremos agora discutir como é que vamos trabalhar para que tenha uma regulação moderna, segura no gasoduto de escoamento”. Leia na íntegra.
Na cobertura da gas week…
Repsol Sinopec Brasil reforça necessidade de rever custos da cadeia. As condições de fornecimento muitas vezes são mais importantes para a competitividade do gás natural do que os preços da molécula, afirmou o gerente de Comercialização de Gás Natural da Repsol Sinopec Brasil, Andrés Sannazzaro. “Um gás flexível, mesmo tendo o mesmo preço, é mais competitivo que um gás não-flexível”, afirmou. Assista.
Rota de gás do Paraguai. O governo do Paraguai apresentou uma nova alternativa para escoamento do gás natural da Argentina, passando pelo país e chegando ao Brasil pelo Mato Grosso do Sul. Para o país vizinho, a rota pode representar investimentos para viabilizar a produção local; para o Brasil, uma oferta adicional de gás natural.
– A ideia foi apresentada em visita recente do governo brasileiro ao país, durante as negociações pela tarifa da hidrelétrica de Itaipu. Brasil, Argentina, Bolívia e, agora, o Paraguai, discutem como viabilizar investimentos para importação da produção de Vaca Muerta. Veja os detalhes.
Origem aposta em estocagem de gás natural para leilão de reserva. A Origem Energia enxerga no próximo leilão de reserva de capacidade, previsto para 30 de agosto, uma oportunidade para participação de duas de suas termelétricas e para o desenvolvimento do projeto de estocagem de gás natural nas suas operações no Polo de Alagoas. Assista.
Biometano. A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) se prepara para a inclusão do biometano em suas operações, aproveitando a posição privilegiada do seu gasoduto na região Centro-Sul do Brasil – potência na produção agrícola e de biogás – e olhando para os incentivos do Combustível do Futuro. Assista.
Alexandre Silveira concedeu entrevista ao estúdio epbr durante a gas week 2024
Dividendos da Petrobras. Durante a gas week, o ministro Alexandre Silveira também afirmou que não há impedimentos políticos para rever a distribuição de dividendos da Petrobras (Correio Braziliense), discussão que passa pela equipe econômica, de Fernando Haddad.
– “Eu entendo que a Fazenda é relevante nessa decisão em consequência da questão fiscal. É importante que a gente, cada vez mais, sinalize para as contas públicas, para que a gente mantenha uma política de continuidade, de diminuição dos juros”.
Sem mudanças no preços. O agravamento dos conflitos no Oriente Médio, que aumentou a volatilidade nos preços do petróleo no mercado internacional, não indica uma necessidade da Petrobras de reajustar preços internos, afirmou o presidente da companhia, Jean Paul Prates, segundo a Reuters. “Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover [os preços], e o próprio preço do petróleo indica isso”.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa, com Brent para junho em queda de 0,21%, a US$ 87,11 no fechamento de quinta (18/4).
Petrobras lança encomendas para construção de 38 barcos de apoio… Os navios fazem parte dos 200 barcos de apoio previstos no plano de negócios 2024-2028 da Petrobras, para substituição de contratos vigentes e modernização da frota.
…Sem exigências adicionais de conteúdo local. As licitações começaram a ser lançadas este mês e não vão contar com índices mínimos de conteúdo local, um dos pleitos da indústria naval nacional. Segundo o presidente da estatal, Jean Paul Prates, as condições dos contratos serão “indutivas” à contratação dos estaleiros nacionais.
– “Essas formas de contratar são indutivas ao conteúdo local e não necessariamente compulsórias”, disse a jornalistas. Veja os detalhes.
Diálogos da Transição. Quatro anos após entrar em vigor, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) é alvo de uma investida judicial de partidos políticos que tentam, via STF, impulsionar mudanças na sua estrutura.
– A mais recente tentativa vem do PDT, com a ADI 7617, que tenta derrubar integralmente a lei 13.576/2017. Ela será relatada por Nunes Marques, que também é relator da ADI 7596, movida pelo Partido Renovação Democrática (PRD) em fevereiro, também questionando a política de biocombustíveis. Veja os detalhes.
White Martins anuncia a segunda planta de hidrogênio verde. A White Martins anunciou, nesta quinta (18/4), a construção e operação de uma segunda planta de médio porte para produção de hidrogênio verde, desta vez em Jacareí, São Paulo. Em 2022, a companhia já havia iniciado a operação de uma planta em Pernambuco com expectativa de produzir anualmente 156 toneladas de hidrogênio verde. Na íntegra.
Petrobras e bp no biorrefino. As companhias assinaram um memorando de entendimento para avaliar negócios conjuntos combustíveis sustentáveis, créditos de carbono, biorrefino, além de exploração e produção de petróleo de gás natural. Já são sócias em projetos exploratórios no pré-sal.
E com a CNCEC em fertilizantes. Protocolo de intenções com a China National Chemical Energy Company (CNCEC), assinado com a Petrobras, pode levar ao desenvolvimento de negócios, em um intervalo de dois anos, em petróleo, fertilizantes, biorrefino e petroquímica, além de outras áreas como engenharia e P&D.
A epbr também leu:
- Cade põe freio em negociação com Petrobras com vacância na Superintendência-Geral e turbulência na companhia (Valor)
- BP reorganiza sua equipe de liderança enquanto alguns executivos deixam a empresa (Valor)
- Raízen vende projetos de geração distribuída por R$700 milhões (Investing)
- Última estatal de energia de SP, Emae vai a leilão nesta sexta; governo espera arrecadar R$ 777 milhões (g1)
Por e-mail, você recebe mais cedo e com a agenda das autoridades. Assine!