A Eneva recebeu do Ministério de Minas e Energia (MME) a aprovação do projeto Parque dos Gaviões, o polo de produção de gás natural e energia, operado pela companhia na Bacia do Parnaíba. A priorização é necessária para emissão de debêntures de infraestrutura para o financiamento do projeto, que garante uma série de vantagens para investidores, como a isenção de imposto de renda.
O escopo é a exploração, desenvolvimento e produção nos blocos e campos da Eneva no Parnaíba. Atualmente, a empresa tem três planos de avaliação de descobertas (PADs) em curso: Angical, Araguaína e Tianguar.
E quatro campos em desenvolvimento — Gavião Caboclo (em produção), Gavião Branco Norte (produção em jul/2020), Gavião Preto (jan/2021) e Gavião Tesoura (jan/2024).
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“O enquadramento como projeto prioritário permitirá à companhia investir na exploração e produção de gás na Bacia do Parnaíba, promovendo a interiorização do desenvolvimento para o interior do país”, afirmou Damian Popolo, diretor de Relações Institucionais da Eneva.
O investimento da Eneva no Maranhão, onde o Complexo do Parnaíba possui quatro térmicas a gás operando e uma quinta em construção, está na casa de R$ 1,3 bilhão. A empresa desenvolveu na região os primeiros projetos de Gas-To-Power do país, gerando energia elétrica ao lado da produção de gás natural.
Em julho, a Eneva negociou a usina termoelétrica (UTE) Jaguatirica II, de 117 MW de potência, no 1º leilão para sistema isolado realizado nesta sexta, 31. O projeto vai gerar energia para Roraima a partir do gás natural produzido no campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. O investimento no projeto é estimado em R$ 1,8 bilhão.
O gás natural do campo de Azulão será liquefeito e transportado por carretas para Boa Vista, capital de Roraima, onde será instalada a UTE Jaguatirica II. Ao todo, o projeto previsão de investimento é de R$ 1,8 bilhão. De acordo com dados do leilão, a UTE deve demandar R$ 425 milhões.
O início da implantação do projeto está previsto para o primeiro semestre de 2019. A construção da UTE foi contratada com a Techint, em contrato de engenharia, construção e montagem (full EPC). Os equipamentos críticos da ilha de potência da UTE serão fornecidos pela Siemens.
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