Biocombustíveis

Mitsui e Geo se unem para explorar potencial do biometano no agro

Empresas lançam GeoMit, joint venture para construir e operar plantas de biometano de resíduos de cana e do agro

Na imagem: Trabalhador inspeciona instalações da GNR Fortaleza, usina de biometano a partir do aterro de Caucaia (CE), parceria entre Ecometano (MDC) e Marquise Ambiental (Foto: Barbosa Neto/Divulgação)
GeoMit planeja se associar a produtores de biomassa para uso sustentável de resíduos orgânicos (Foto: Barbosa Neto/Divulgação MDC)

RIO – A Mitsui Gás e Energia do Brasil e a Geo bio gas&carbon (grupo Geo Biogás) anunciaram nesta quarta (10/4) a criação da GeoMit, uma joint venture para construir e operar plantas de biometano a partir de resíduos de cana-de-açúcar e do agronegócio.

A intenção da GeoMit é estabelecer parcerias com produtores de biomassa, para o uso sustentável dos resíduos orgânicos.

A nova empresa reúne as experiências da Mitsui na distribuição de gás natural e da Geo na tecnologia e operação de usinas de biogás e biometano.

A Geo já investiu mais de R$ 450 milhões na criação e instalação de projetos para produção de biogás. Hoje, tem quatro plantas operando nos estados do Paraná e São Paulo.

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Mitsui também estuda parceria com Petrobras

A japonesa vem se reposicionando no Brasil, na área de novas energias. A empresa tem um histórico de investimentos no mercado de distribuição de gás canalizado e, agora, mira oportunidades com a transição energética.

Em março, a Mitsui & Co, controladora da Mitsui Gás e Energia, assinou com a Petrobras um memorando de entendimentos para avaliação, em caráter não vinculante, de oportunidades de negócios em baixo carbono no Brasil.

A parceria envolve a avaliação de potenciais oportunidades para produção de hidrogênio sustentável e seus derivados, utilização de biometano, e captura, transporte e armazenamento de carbono (CCS).