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Ministro defende a recompra da refinaria da Bahia pela Petrobras

“É um ativo histórico e que fez parte da estratégia de desmonte do Sistema Petrobras e nunca deveria ter sido vendido"

Silveira defende a recompra pela Petrobras da refinaria RLAM, na Bahia, vendida para a Acelen. Na imagem: Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia, durante a abertura do evento da Anfavea Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil, em Brasília (DF), em 14/6/2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministro de Minas e Energia (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Você vai ver aqui: ministro Alexandre Silveira defende a recompra da refinaria da Bahia pela Petrobras. E parceria estratégica com a Acelen, para o projeto de biorrefino na Bahia.

A Petrobras aumentou em 21,4% o preço do QAV; média do diesel S10 subiu 8 centavos na semana passada e amanhã entra em vigor a reoneração.

No Ceará, Petrobras adiou novamente a conclusão da venda da Lubnor para a Grepar Participações. E na Argentina, desistiu de vender ativos de exploração e produção

Eletrobras: o TST suspendeu o plano de demissão voluntária da companhia. A justiça atende pedido de sindicatos.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a recompra da refinaria da Bahia pela Petrobras. Segundo o ministro, a unidade comprada pela Acelen, controlada pelo Mubadala Capital, nunca deveria ter sido vendida.

“A Petrobras deve avaliar recomprar a RLAM. É um ativo histórico e que fez parte da estratégia de desmonte do Sistema Petrobras e nunca deveria ter sido vendido”, disse Silveira, em nota publicada no domingo (3/9) pela pasta.

– O ministro menciona o fim do PPI. Em razão do fim da paridade de importação, os combustíveis vencidos pela Acelen estão mais caros que os da Petrobras. “O povo baiano e sergipano tem pago preços de combustíveis mais caros do que em regiões de influência das refinarias cujo controle é da Petrobras”, diz.

Biorrefino. O MME também defendeu uma parceria estratégica entre a Petrobras e a Acelen, para o projeto de biorrefino na Bahia.

– A Acelen privada anunciou, em abril, os planos para produzir diesel renovável e combustível sustentável de aviação (SAF). Futuramente, a ideia é investir no cultivo de produção de óleo vegetal de macaúba.

O projeto foi incluído no novo PAC. Com investimentos estimados em R$ 12 bilhões, o projeto de biorrefino na Bahia é um dos maiores na área de combustíveis listado no PAC.

QAV. A Petrobras aumentou em 21,4% o preço do querosene de aviação (QAV) fornecido às distribuidoras em setembro. A mudança corresponde a um acréscimo de R$ 0,74 por litro.

Diesel. O preço médio do diesel S10 subiu 8 centavos na semana passada, segundo monitoramento da ANP, para R$ 6,13. Amanhã (5/9), entra em vigor a reoneração de 11 centavos na tributação federal sobre o combustível. A gasolina, por outro lado, ficou praticamente estável.

Bolívia. O presidente da Bolívia, Luis Arce, afirmou semana passada que a produção de gás natural do país “chegou ao fundo” e que o governo vai investir em exploração para recuperar as reservas nacionais.

– As exportações bolivianas são uma importante fonte de gás para o Brasil e a Argentina. O governo argentino tem trabalhado em um plano para deixar de depender do gás do país vizinho já em 2024, a partir da exploração das reservas não convencionais de Vaca Muerta.

Lubnor. A Petrobras adiou novamente, desta vez para outubro, a conclusão da venda da Lubnor para a Grepar Participações. O negócio foi aprovado pelo Cade este ano, mas emperrou.

– A refinaria foi vendida ano passado, durante o governo Bolsonaro, mas sem revolver a questão do terreno: parte da unidade está em uma área de titularidade da prefeitura de Fortaleza.

Argentina. A Petrobras informou que desistiu de vender ativos de exploração e produção de petróleo na Argentina. Mantém o plano de liquidar participações em termelétricas.

Eneva. O MPF pediu, na última sexta (1/9) novo cancelamento de audiências públicas promovidas pela Eneva e pelo Ipaam, responsável pelo licenciamento ambiental no Amazonas, para discutir a instalação da térmica a gás natural em Azulão.

– Segundo a Folha, a Funai questionou a ausência do chamado componente indígena, etapa paralela ao licenciamento ambiental de projetos em área de influência de terras indígenas.

No entanto, as duas audiências foram realizadas, nos dias 2 e 3/9, com a participação de cerca de 700 pessoas. Com isso, a Eneva concluiu a etapa de audiências públicas do projeto Azulão.

Eletrobras. O TST suspendeu na sexta (1/9), por 15 dias, o plano de demissão voluntária da companhia. A justiça atende pedido de sindicatos que representam os trabalhadores da companhia.

– Na semana passada, o MME pediu a suspensão do PDV, citando riscos à operação, após o apagão de 15 de agosto, que começou em uma linha da Chesf, subsidiária da Eletrobras.