RIO – Canadá e México devem se tornar exportadores de gás natural liquefeito (GNL) nos próximos anos, a exemplo do vizinho Estados Unidos.
A Agência de Informações em Energia do Departamento de Estado americano (EIA, na sigla em inglês) estima que a capacidade de exportação de GNL da América do Norte deve mais que dobrar em quatro anos, dos atuais 11,4 bilhões de pés cúbicos por dia (Bcf/d) para 24,3 Bcf/d ao fim de 2027.
Hoje, a América do Norte, representada pelos EUA, é o principal fornecedor de GNL para o mercado brasileiro.
Ao todo, são esperados dez novos projetos de liquefação nos três países da América do Norte até 2027.
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A previsão é que o México contribua com uma capacidade de exportação de 1,1 Bcf/d, por meio de três novos terminais.
O Canadá deve ganhar dois novos terminais, acrescentando outros 2,1 Bcf/d à capacidade de exportação do continente.
Além disso, o Regulador de Energia do Canadá (CER) autorizou 18 projetos adicionais de exportação de GNL com uma capacidade combinada de 29 Bcf/d.
Já os EUA, um dos principais exportadores de GNL do mundo, ao lado da Austrália e Catar, contribuirão com mais 9,7 Bcf/d, oriundos de cinco novos terminais em construção.