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Marina questiona insistência em fontes fósseis

A ministra Marina Silva voltou a defender que o Brasil deve acelerar a transição para fontes alternativas de energia em prévia da Cúpula da Amazônia

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante coletiva de imprensa em Brasília (DF), em 6/7/2023, fala sobre desmatamento florestal na Amazônia (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), durante coletiva de imprensa, fala sobre desmatamento florestal na Amazônia (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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Você vai ver aqui: a ministra Marina Silva voltou a defender que o Brasil deve acelerar a transição para fontes alternativas de energia, durante participação nos Diálogos Amazônicos, prévia da Cúpula da Amazônia.

Na semana passada, Lula afirmou que o Amapá “pode continuar sonhando” com a exploração na região.

Em outra frente, o governo promete reduzir a geração térmica em 70% na Amazônia. Geraldo Alckmin defendeu que é preciso elevar a mistura de biodiesel até 20%.

Os preços do petróleo abriram a semana em queda. China e desdobramentos dos estímulos econômicos do país seguem no radar de investidores

Cresce número de impedidas de fornecer à Petrobras. Em julho, 77 companhias estavam suspensas, por motivos diversos.

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“Por que insistir em energia fóssil?” A ministra de Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), voltou a defender que o Brasil deve acelerar a transição para fontes alternativas de energia, durante participação nos Diálogos Amazônicos, prévia da Cúpula da Amazônia, que reúne líderes da região em Belém (PA).

– Segundo a ministra, a “resposta técnica já foi dada”. “Nós sabemos produzir energia limpa, por que insistir em energia fóssil?”, questionou. Durante o evento, manifestantes protestaram contra a exploração de óleo e gás na Bacia da Foz do Amazonas, uma das regiões da Margem Equatorial. (CNN)

Segundo a Folha, um rascunho do documento final confirma a previsão que a declaração final da Cúpula da Amazônia não indicará restrições à exploração de petróleo, gás natural e minérios na região.

– Afirma que agentes envolvidos devem ser “exortados” buscar as práticas socioambientais previstas na Agenda 2030 da ONU. Um compromisso com restrições à exploração de petróleo partiu da Colômbia.

Ibama. No fim de semana, Marina também voltou a defender que a análise do pedido de licença da Petrobras no Ibama é técnica e deve ser respeitada pelo conjunto do governo. A Petrobras apresentou um pedido de reconsideração, após a mais recente negativa do órgão ambiental (epbr)

– “Porque num governo republicano, os técnicos têm a liberdade de dar o seu parecer, e as autoridades, que devem fazer políticas públicas baseadas em evidências, devem olhar para aquilo que os técnicos estão dizendo”, disse Marina. (CNN)

– Na semana passada, Lula afirmou que o Amapá “pode continuar sonhando” com a exploração na região. (epbr)

Sistemas isolados. Em outra frente, o governo promete reduzir a geração térmica em 70% na região Amazônica, com um conjunto de ações para levar energia renovável aos sistemas isolados até 2030.

– A iniciativa prevê a substituição de termelétricas a diesel nos 211 sistemas isolados da região por geradores movidos a fontes renováveis como biodiesel, solar, biogás e biomassa. Estão previstos investimentos na ordem de R$ 5 bilhões.

– Além disso, foi feito um mapeamento de novas linhas de transmissão para reduzir o número de sistemas isolados. (epbr)

B20. Geraldo Alckmin defendeu que é preciso elevar a mistura de biodiesel até 20% (B20). “Vamos trabalhar para, no Combustível do Futuro, a gente ir para B20”. O Combustível do Futuro é o programa do governo federal em que são discutidos os mandatos para combustível sustentável de aviação e a inserção de alternativas verdes no transporte. (epbr)

Os preços do petróleo abriram a semana em queda, com contratos do Brent no mercado futuro negociados em queda próxima de 0,8%, acima dos US$ 85 por barril. Na semana, dados econômicos da China e desdobramentos dos estímulos econômicos do país seguem no radar de investidores. (Investing.com)

No site: Petrobras nega relação entre falta de reajustes e perdas no refino. A gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras tira mercado de importadores, que recorrem ao Cade. A Abicom, que representa o setor, calcula que está inviável importar há mais de 70 dias.

Cresce número de impedidas de fornecer à Petrobras. Em julho, 77 companhias estavam suspensas, por motivos diversos, e outras cinco, bloqueadas. Em outubro do ano passado, eram 69 empresas nessa situação.

– A lista de empresas em “bloqueio cautelar” foi criada pela estatal depois que a Lava Jato trouxe à tona casos de corrupção envolvendo a estatal e fornecedores. Veja a lista completa

Petrobras de volta aos fertilizantes. A Petrobras avalia uma parceria com a Unigel para retomar a operação das duas fábricas de fertilizantes arrendadas em Sergipe e na Bahia.

– “É a Petrobras de volta à produção de fertilizantes, dentro de uma lógica atualizada e modernizada, no contexto da transição energética”. As duas fábricas de fertilizantes da Petrobras foram arrendadas à Unigel durante o governo de Jair Bolsonaro. (epbr)

Na gas weekComo a contratação de gás pelas distribuidoras mexe com o mercado livre. Produtores ancoram cada vez mais seus volumes em contratos de longo prazo com as distribuidoras, mas a preços pouco competitivos para a indústria.