Atualizado em 13 de junho de 2021
47 novos blocos offshore na Bacia da Foz do Amazonas
A diretoria da ANP incluiu 377 blocos exploratórios na oferta permanente de áreas. São 305 blocos offshore e 72, terrestres. As áreas passaram por audiência pública no último dia 2 de junho.
O novo edital do leilão prevê a oferta de 47 novos blocos exploratórios na Bacia da Foz do Amazonas. A decisão vem na sequência de a Petrobras assumir a operação de blocos na região após a desistência da bp e da Total
A Total deixou em setembro do ano passado o projeto da Foz do Amazonas. Em outubro do ano passado, a bp também saiu do projeto e a Petrobras ficou com 100% dos blocos.
A Bacia de Santos será a região com o maior número de blocos exploratórios incluídos na rodada permanente. São ao todo 160 novas áreas, algumas próximas dos projetos de águas profundas que estão atualmente em fase de exploração.
São 21 blocos em águas profundas e outros seis em águas ultraprofundas, além de 131 blocos em águas rasas.
Na Bacia do Espírito Santo são novos 15 novos blocos exploratórios, sendo 13 em águas profundas e outros dois, em águas ultraprofundas.
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ANP faz seminário técnico da 17a rodada
A ANP realiza no dia 15 de junho o seminário técnico da 17a rodada de licitações, que está agendada para 7 de outubro. O seminário vai apresentar as informações técnicas sobre as áreas que serão ofertadas no leilão.
A licitação prevê a oferta de 92 blocos exploratórios, todos offshore, divididos por 11 setores de quatro bacias sedimentares brasileiras – Campos, Pelotas, Potiguar e Santos –, totalizando 54 mil km2 de área.
Os três blocos no setor SS-AUP5, em Santos, estão cortados pelo limite das 200 milhas náuticas, na extensão da Plataforma Continental brasileira.
A rodada marcará o retorno da oferta de áreas offshore após o início da pandemia, que levou o governo a postergar o calendário previsto para 2020
Governo aprova direito de preferência por Sépia e Atapu para a Petrobras
O CNPE ratificou a manifestação de interesse da Petrobras em garantir a operação e pelo menos 30% dos volumes excedentes que serão licitados pelo segundo leilão de partilha.
O direito de preferência foi manifestado pela Petrobras no final de abril. Pelas regras da partilha, se uma empresa ou consórcio vencer a concorrência, fica sujeita a criar uma sociedade com a Petrobras.
Contudo, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, indicou que a expectativa do governo é que a concorrência de outras empresas no leilão será para atuar em conjunto com a Petrobras.
“Nenhuma empresa vai entrar nesse leilão sem ter participação da Petrobras, porque a Petrobras já está produzindo nesses campos. E ela é considerada a empresa de petróleo mais qualificada para fazer produção em água profundas”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.
Em 2019, Sépia e Atapu não receberam oferta durante o leilão da cessão onerosa e também ficaram de fora do direito de preferência da estatal brasileira.
O MME passou os últimos meses articulando novas regras para facilitar o pagamento à Petrobras das indenizações por investimentos já realizados em Sépia e Atapu. Também reduziu em 70% o bônus de assinatura das áreas, para R$ 11,1 bilhões, e os valores mínimos de partilha do óleo com a União. epbr
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