RIO – O mercado global de gás natural liquefeito (GNL) ganhou, até julho deste ano, três novos países importadores e deve contar com mais quatro até o fim de 2024, de acordo com dados da Administração de Informação de Energia (EIA) dos Estados Unidos.
Em 2023, Alemanha, Filipinas e Vietnã estrearam na importação de GNL.
E a expectativa é que, até o fim do próximo ano, Antígua, Austrália, Chipre e Nicarágua passem a ter capacidade de regaseificação.
A capacidade global de importação deve crescer 16% – o equivalente a 23 bilhões de pés cúbicos por dia (bcf/dia) – até o fim de 2024, em comparação a 2022.
A previsão é que, ao fim do ano que vem, 55 países tenham terminais de regaseificação de GNL com uma capacidade combinada de 163 bcf/dia.
“Vários outros países estão em fases avançadas de desenvolvimento da capacidade de importação de GNL”, cita a EIA.
Historicamente, até 39% da capacidade global de regaseificação é utilizada todos os anos.
No ano passado, com o aumento da preocupação com segurança energética, após a eclosão da guerra na Ucrânia, o comércio global de GNL utilizou 37% da capacidade de regaseificação disponível.
A capacidade disponível – concentrada, em sua maior parte, no Japão, Coreia do Sul e China – permite que os países satisfaçam picos ocasionais de procura, especialmente no inverno.