BRASÍLIA — A produção de energia da primeira turbina no parque eólico flutuante Hywind Tampen no Mar do Norte, na Europa, começou neste domingo (13/11), anunciou a Equinor. A energia foi entregue à plataforma de petróleo Gullfaks A.
Resultado da parceria Equinor, Petoro, OMV, Vår Energi, Wintershall Dea e INPEX Idemitsu, é o primeiro parque eólico flutuante da Noruega e o maior do mundo.
Também é o primeiro parque eólico a fornecer eletricidade a instalações produtoras de petróleo e gás, diz Geir Tungesvik, vice-presidente executivo de Projetos, Perfuração e Compras da Equinor.
De propriedade da Gullfaks e Snorre, a estimativa é que Hywind Tampen atenda cerca de 35% da demanda de eletricidade dos dois campos e reduza as emissões de CO2 em cerca de 200 mil toneladas por ano.
“O conteúdo norueguês do projeto é de cerca de 60%. Isso mostra que nós, juntamente com nossos parceiros e fornecedores, estamos construindo uma nova indústria sobre os ombros do negócio de petróleo e gás, utilizando as competências que juntos adquirimos ao longo de muitas décadas”, diz Tungesvik.
Sete das onze turbinas estão programadas para entrar em operação durante o ano. As últimas quatro turbinas foram montadas neste outono e serão instaladas no campo durante uma janela meteorológica no próximo ano.
Mesmo com apenas sete turbinas em operação, Hywind Tampen será o maior parque eólico flutuante do mundo, com capacidade de 60 MW.
Com seus recursos eólicos de classe mundial, o Mar do Norte é estratégico na transição e na segurança energética da Europa.
Para a Equinor, Hywind Tampen representa um primeiro passo para o desenvolvimento de uma nova indústria eólica offshore na Noruega, contribuindo para o fornecimento de energia confiável, acessível e sustentável.
“A Hywind Tampen reduz as emissões da indústria de petróleo e gás e aumenta a exportação de gás para a Europa. Esta é uma importante contribuição para transformar a plataforma continental norueguesa de uma província de petróleo e gás para uma ampla província de energia”, diz Kjetil Hove, vice-presidente executivo da Equinor para Exploração e Produção da Noruega.
“Apenas alguns anos atrás, ninguém teria acreditado que as plataformas offshore poderiam ser alimentadas por eletricidade de turbinas eólicas flutuantes. Bem, agora começamos”, completa.