Biocombustíveis

Lula espera fechar acordo de biocombustíveis com EUA e Índia

Um dos objetivos é marcar uma posição: os biocombustíveis convencionais e avançados serão fundamentais para a transição energética

Lula espera fechar acordo com Joe Biden e Narendra Modi para frente pelo uso de biocombustíveis. Na imagem: Presidente Lula (PT) durante diálogo de Alto Nível da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, na França (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Presidente Lula (PT) durante diálogo de Alto Nível da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, na França (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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Você vai ver aqui: O Brasil espera fechar na 18ª cúpula do G20 a Aliança Global pelos Biocombustíveis, com Índia e EUA.

A declaração final do encontro deve sinalizar o apoio à geração de energia renovável e também de tecnologias como a captura do carvão. A ONU considera as posições do grupo inadequadas do ponto de vista climático.

O MME acredita que será possível iniciar a conciliação para o licenciamento na Foz do Amazonas na semana que vem. A intenção é chegar ao conjunto de condicionantes ambientais necessárias para dar continuidade ao projeto de exploração. Marina é esperada na terça (12) para uma audiência no Senado.

O Brent segue negociado no mercado futuro acima dos US$ 90. Por aqui, Brasil se torna um dos cinco maiores mercados de refinarias russas.

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O Brasil espera fechar na 18ª cúpula do G20 a Aliança Global pelos Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês), um acordo proposto inicialmente pela Índia e com participação dos EUA.

Um dos objetivos é marcar uma posição: os biocombustíveis convencionais e avançados serão fundamentais para a transição energética.

– Os presidentes do G20 voltam a se reunir em Nova Delhi, na Índia, até 10 de setembro. A cúpula marca também a transferência da presidência do grupo para o Brasil.

– “Brasil e Índia vão discutir a questão do etanol como combustível alternativo, que é extremamente importante, e nós temos que discutir com os outros países uma luta contra a desigualdade”, disse Lula.

O Brasil vem se aproximando da Índia há anos para ter no país um mercado parceiro no desenvolvimento internacional da demanda e oferta de etanol. Os EUA são o maior produtor global de biocombustíveis.

– A estratégia passa pela preservação do motor a combustão, opção brasileira por meio da tecnologia flexNa Índia, Silveira promove etanol brasileiro e mira exportação de carros flex. Os memorandos da aliança foram assinados em julho, no encontro ministerial do G20.

Por aqui, o governo brasileiro prepara a elevação da mistura de etanol anidro na gasolina comum, para 30%; e aprovação no Congresso Nacional do Combustível do Futuro, que prevê as novas políticas para diesel verde e bioQAV (SAF).

Caso tenha perdido… O governo federal prepara a revisão das metas do RenovaBio. A curva decenal será ajustada para considerar a conjuntura pós-pandemia de covid-19 e guerra na Ucrânia.

Mais G20. A declaração final do encontro deve sinalizar o apoio à geração de energia renovável e também de tecnologias que dão sobrevida, do ponto de vista climático, ao petróleo e ao carvão, notadamente a captura do carvão, segundo informações da Bloomberg.

– A ONU considera a posição dos países insuficiente para lidar com a crise climática. À AFP, o secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, Simon Stiell, classificou os posicionamentos do G20 de “lamentavelmente inadequados” e insuficientes para lidar com a crise que o bloco de países enfrenta.

– Declarações durante a Cúpula Africana do Clima, em Nairobi, no Quênia, que resultou em uma nova defesa de um imposto global sobre combustíveis fósseis, transporte marítimo e aviação.

Foz do Amazonas. O ministro Alexandre Silveira (PSD) afirmou ontem (7/9) que será possível iniciar a conciliação para o licenciamento na Foz do Amazonas na próxima semana. Levar o caso para câmara de conciliação da advocacia pública foi uma iniciativa do MME. O trabalho é mediado pela AGU.

– A intenção é chegar ao conjunto de condicionantes ambientais necessárias para dar continuidade ao projeto de exploração da Petrobras na bacia da Foz do Amazonas, uma das regiões da Margem Equatorial que estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.

Em agosto, contudo, a ministra Marina Silva (Rede), criticou a medida: ‘Não existe conciliação para questão técnica’. Ao negar a licença solicitada pela Petrobras, em maio, o Ibama concluiu que o projeto é inviável do ponto de vista ambiental e, portanto, não se tratava apenas de estabelecer as condicionantes.

Em tempo: todo licenciamento ambiental possui pré-requisitos e condicionantes que precisam ser respeitadas ao longo da execução dos projetos, quando a licença é emitida. A Petrobras defende que os pré-requisitos estavam sendo atendidos – estudos, a elaboração do plano de emergência e demais. O Ibama discorda.

No Senado, Marina Silva é esperada na terça (12) para uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI). O requerimento é do senador Lucas Barreto (PSD/AP), que defende a realização do projeto de exploração pela Petrobras.

O Brent é negociado no mercado futuro em alta de 0,70% na manhã desta sexta (8/9), acima dos US$ 90. Chegou a perder valor ontem, no equilíbrio dos dados da economia – desaceleração da demanda – e do consumo nos EUA, que registrou a quarta semana seguida de redução nos estoques.

Brasil no topo dos mercados russos. Com a importação de volumes recordes de diesel da Rússia em 2023, o Brasil se tornou este ano um dos maiores mercados das refinarias russas, que vêm buscando rotas comerciais alternativas em meio às sanções da União Europeia e do G7: Brasil se torna um dos cinco maiores mercados de refinarias russas

A Light confirmou à CVM que está em fase de elaboração do plano de recuperação judicial, sem entrar em detalhes. Segundo informações que vazaram, envolve aporte de R$ 1 bilhão dos controladores e o alongamento da dívida com grandes credores. Com informações da Folha de S. Paulo.