Nenhuma empresa apresentou proposta na licitação da PPSA para comercialização da parcela da União no petróleo produzido na Área Individualizada de Tupi (ex-Lula), no pré-sal da Bacia de Santos. Eram oferecidos 4 milhões de barris de petróleo a um valor estimado de US$ 218 milhões, em um contrato de cinco anos.
A PPSA informou que Equinor, Total e a Petrobras solicitaram cadastramento prévio na disputa para a concorrência. Recentemente, o presidente da Shell, André Araújo, afirmou que a empresa, que é sócia da Petrobras e da Petrogal no projeto de Tupi, estudava participar da concorrência.
O comercializador seria responsável pela identificação do comprador, carregamento no FPSO, transporte até o ponto de transbordo ou entrega por cabotagem, eventual transporte de longo curso e a contratação de seguros, inspeção independente e operação de proteção de preço de petróleo (hedge).
Tupi é o principal campo produtor de petróleo e de gás natural dos reservatórios do pré-sal, sendo operado pela Petrobras (65%), com os sócios Shell (25%) e Petrogal (10%).
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Não é a primeira vez
Esta não é a primeira vez que uma licitação da PPSA para venda da parcela da União no pré-sal acaba sem propostas. O 1º leilão para venda do petróleo da parcela da União no pré-sal, realizado em 2018, na B3, também fracassou. A Shell, única empresa habilitada na concorrência, não apresentou proposta.
O leilão pretendia vender de 2,8 milhões de barris de petróleo da parte da União nos campos de Mero, Sapinhoá, Lula e Tartaruga Verde, sendo os três primeiros na Bacia de Santos e a última área, na Bacia de Campos. Além da Shell e da Petrobras, que comprava spots da PPSA, nenhuma outra sócia dos projetos – Repsol Sinopec, Total, CNPC, CNOOC – se mostrou interessada em comprar o petróleo.
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