A CEB e o BNDES publicaram nesta sexta (6) o edital de privatização da CEB Distribuição. O leilão para venda de 100% das ações da companhia está marcado para 27 de novembro na B3. O lance mínimo estipulado é de R$ 1,423 bilhão.
A CEB é controlada atualmente pelo governo do Distrito Federal, mas a proposta de privatização, defendida pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), enfrentava resistência de membros do legislativo. Na semana passada o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) garantiu a legalidade do leilão das ações da companhia, sem o aval da Câmara Legislativa.
Em outubro, seis dos 11 integrantes da bancada do DF no Congresso encaminharam ao governador uma carta solicitando que o debate sobre a venda da companhia fosse aprofundado antes do leilão.
Na avaliação para o leilão, os passivos de curto prazo, com vencimento menor do que 12 meses, somavam R$ 1,453 bilhão. Já os passivos de longo prazo somavam R$ 924 milhões.
O leilão da companhia contou com a consultoria contratada do BNDES e despertou interesse de algumas das maiores operadoras do mercado, como Energisa, Neoenergia, Enel, CPFL e Equatorial.
A CEB fornece energia a 1,1 milhão de clientes no Distrito Federal e considerada um ativo interessante por atender a uma rede de clientes de renda média considerada elevada.
A apresentação das propostas deve ocorrer até 24 de novembro, na sede da B3. O resultado do leilão será divulgado até 7 de janeiro e a assinatura do contrato de compra e venda das ações com a vencedora do certame está prevista para ocorrer em 25 de fevereiro.
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