Terras raras

Silveira: há janela de oportunidade para grande sinergia com os Estados Unidos na área dos minerais estratégicos

Encontro com o secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright, será no fim do mês

Alexandre Silveira fala durante cerimônia "Luz para Todos: Balanço de Investimentos 2023-2025", em 19 de agosto de 2025 (Foto Ricardo Botelho/MME)
Alexandre Silveira (PSB) fala durante balaço dos investimentos no programa Luz para Todos, em 19 de agosto de 2025 (Foto Ricardo Botelho/MME)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse que “há uma grande oportunidade para o Brasil” na negociação com os Estados Unidos envolvendo minerais críticos e estratégicos.

“Há uma grande oportunidade para o Brasil. O Brasil tem terras raras em abundância: tem nióbio, cobre, urânio, os minerais críticos e estratégicos em abundância, em especial os estratégicos, e, portanto, abre uma janela de oportunidade muito grande para que a gente, nessa área, possa ter uma grande sinergia com os Estados Unidos”, disse em entrevista coletiva após a instalação do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM).

O ministro reforçou que terá encontro com o secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright, em 30 e 31 de outubro, durante encontro de ministros do setor energético do G7, no Canadá. Silveira disse que essa será “uma primeira conversa, então não há de se ter ainda uma visão clara daquilo que é convergente entre os interesses americanos e os interesses nacionais do povo brasileiro”.

“Por isso, é um passo importante, fundamental, queremos sair de lá com uma visão clara dos dois países e buscar uma convergência naquilo que for o interesse de ambos os países para implementarmos”, disse.

Questionado por jornalistas sobre como se deu a discussão sobre os minerais críticos durante o encontro, Silveira se esquivou. O presidente Lula também participou da reunião.

Segundo o ministro, “o caminho que o presidente (Lula) nos orientou é seguir no diálogo com todos os países”. Não respondeu sobre se a questão envolvendo os Estados Unidos foi ponto de discussão.

Por Renan Monteiro e Gabriel Hirabahasi 

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