Internacional

EUA suspendem sanções à Venezuela por 6 meses

Decisão libera importação e exportação de petróleo e derivados, além de investimentos em exploração e produção

Assinatura de acordo com EUA para suspensão das sanções ao petróleo da Venezuela, com intermediação da Noruega e a participação de vários países em Bridgerton, Barbados (Foto: Divulgação)
Suspenção das sanções prevê um roteiro para as eleições presidenciais, elaborado com vários países em Bridgerton, Barbados (Foto: Divulgação)

O governo dos EUA suspendeu nesta quarta-feira (18/10), por seis meses, as sanções que havia imposto ao setor de óleo e gás da Venezuela. A decisão libera a importação e exportação de petróleo e derivados, além de investimentos em exploração e produção.

A suspensão, negociada nos últimos dias, pode ser renovada de acordo com a condução das eleições presidenciais por Caracas.

Operações com empresas russas ou relacionadas ao governo russo continuam sob embargo norte-americano.

A suspensão das sanções segue a assinatura pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de um roteiro para a realização das eleições presidenciais durante diálogo entre governo e oposição que teve a participação de vários países em Bridgerton, Barbados. A liberação foi negociada com a intermediação da Noruega.

O presidente da Assembleia Nacional, deputado Jorge Rodríguez, representante da Venezuela em Barbados disse que ​​”o levantamento parcial das sanções é um bom primeiro passo”. “Fica completamente aberta a possibilidade de qualquer empresa ou pessoa vir investir na Venezuela em petróleo e gás”, apontou.

O governo norte-americano ressaltou que as sanções podem ser retomadas de acordo com a condução das eleições presidenciais.

“O Tesouro está preparado para alterar ou revogar autorizações a qualquer momento, caso os representantes de Maduro não cumpram seus compromissos. Todas as outras restrições impostas pelos Estados Unidos à Venezuela permanecem em vigor, e continuaremos a responsabilizar os maus atores. Estamos com o povo venezuelano e apoiamos a democracia venezuelana”, disse em comunicado o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.