Sanções

Comissão Europeia propõe plano para eliminação de importações de gás e petróleo da Rússia até 2027

União Europeia prevê corte gradual de combustíveis fósseis russos, com prazos distintos para contratos curtos (2026) e longos (2027)

Após debate com Ursula von der Leyen sobre sua nova equipe e programa, Parlamento Europeu aprova nova Comissão Europeia, em 27 de novembro de 2024 (Foto Parlamento Europeu)
Parlamento Europeu aprova nova Comissão Europeia, em 27 de novembro de 2024 (Foto Parlamento Europeu)

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), apresentou uma proposta para interrupção gradual e eficaz da importação de gás natural e petróleo russo no bloco até o final de 2027.

Segundo um comunicado oficial publicado nesta terça-feira (17/6), a medida útil aos europeus para se tornarem mais independentes em termos energéticos, além de melhorar a segurança do fornecimento de energia e aumentar a competitividade energética da UE.

“Esta proposta segue o roteiro REPowerEU, a estratégia da UE para remover completamente as importações de petróleo, gás e energia nuclear russos dos mercados da UE”, afirma, ao mencionar que a ação também inclui etapas para eliminar gradualmente o gás de gasoduto e o gás natural liquefeito (GNL).

De acordo com a UE, enquanto isso, sob contratos de curto prazo existentes serão interrompidos até 17 de junho de 2026. Enquanto isso, sob contratos de longo prazo, por outro lado, serão interrompidos até o final de 2027.

“Para o petróleo, os países da UE que ainda importam petróleo russo precisarão preparar planos de diversificação para eliminar todas as sobras de petróleo, com vista a uma interrupção completa até o final de 2027”, ressalta.

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