Tensões comerciais

China se opõe a restrições econômicas do G7 relacionadas a compra de petróleo da Rússia

Porta-voz chinês criticou como “coerção econômica” a proposta de sanções do G7 ligadas à compra de petróleo russo, alertando para riscos às cadeias globais de oferta

Donald Trump é recebido durante cerimônia de boas-vindas da Cúpula do G7 em Kananaskis, Canadá, em 16 de junho de 2025 (Foto Daniel Torok/Casa Branca)
Donald Trump é recebido durante cerimônia de boas-vindas da Cúpula do G7 em Kananaskis, Canadá, em 16 de junho de 2025 (Foto Daniel Torok/Casa Branca)

A China se opõe a restrições econômicas e comerciais sob o “pretexto” de compra do petróleo da Rússia, afirmou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês ao comentar relatos de que os EUA teriam pedido a aliados do G7 para impor sanções de 50% a 100% contra a China.

“A imposição de tarifas secundárias, com o interesse de coagir partes relevantes, é um exemplo clássico de intimidação unilateral e coerção econômica”, disse o porta-voz, em coletiva de imprensa realizada hoje.

O Ministério do Comércio da China acusou a medida de violar o consenso alcançado entre líderes chineses e americanos, além de ameaçar impactos severos no comércio e na estabilidade de cadeias de oferta global. “Se qualquer parte prejudicar nossos interesses, tomaremos as medidas necessárias para protegê-los”, alertou.

O porta-voz pediu que os Estados Unidos “exerçam cautela” em suas ações, resolvam diferenças econômicas com a China por meio do diálogo e trabalhem em conjunto para garantir a ordem comercial mundial e a estabilidade das cadeias de produção.

Por Laís Adriana

Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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