Bombardeios na Ucrânia

Ataques russos com drones atingem rede de gás e deixam 100 mil sem energia na Ucrânia

Bombardeios danificaram infraestrutura em seis regiões, incluindo áreas-chave de produção de gás, segundo governo ucraniano

Discurso do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "A diplomacia só será forte com posições fortes na linha da frente", em 9/3/2025 (Foto PR)
Volodymyr Zelensky durante o discurso "A diplomacia só será forte com posições fortes na linha da frente", em 9 de março de 2025 (Foto PR)

A Rússia lançou na noite de terça (26/8) uma ofensiva maciça com drones contra instalações de energia e gás natural em seis regiões da Ucrânia, deixando mais de 100 mil pessoas sem fornecimento de eletricidade, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Os cortes de energia afetaram moradores de Poltava, Sumy e Chernihiv.

De acordo com publicação do Ministério da Energia ucraniano no Telegram, houve danos graves à rede de transporte de gás na região de Poltava e impactos em equipamentos de uma das principais subestações de Sumy.

As áreas mais relevantes para a produção de gás do país ficam em Poltava e Kharkiv, que também foi alvo dos bombardeios, assim como Zaporizhzhia e Donetsk.

O governo ucraniano aponta que, nas últimas semanas, Moscou intensificou ataques contra a produção e a importação de gás natural, mesmo com os esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar o conflito.

“Consideramos os ataques russos como continuação da política deliberada da Federação Russa de destruir a infraestrutura civil da Ucrânia antes da temporada de aquecimento”, alertou o Ministério da Energia da Ucrânia.

O país enfrenta dificuldades no abastecimento desde o início do ano, quando mísseis russos reduziram em cerca de 40% a produção de gás. O ministério informou ainda que, desde março de 2025 apenas, as instalações energéticas foram alvo de 2.900 ataques.

Moscou nega mirar civis, mas admite que redes de energia e outras estruturas de suporte logístico são atingidas por considerar que contribuem para o esforço militar ucraniano.

Com informações da Reuters.

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