Gás Natural

Interiorização com GNC tem potencial maior do que se imagina, diz Juarez Abdalla

Gerente executivo de Novos Negócios da MDC afirma que gás natural comprimido pode atender indústrias de forma competitiva, sem necessidade de infraestrutura de gasodutos e UPGNs

Juarez Abdalla, gerente executivo de Novos Negócios da MDC, em conversa com o estúdio epbr durante o Bahia Oil & Gas Energy
Juarez Abdalla, gerente executivo de Novos Negócios da MDC, em conversa com o estúdio epbr durante o Bahia Oil & Gas Energy

SALVADOR — A interiorização com o uso de Gás Natural Comprimido (GNC) tem potencial maior do que se imagina, disse nesta sexta-feira (26/5) Juarez Abdalla, gerente executivo de Novos Negócios da MDC.

Em conversa com o estúdio epbr durante o Bahia Oil & Gas Energy, o executivo afirmou que é possível atender a indústria de forma competitiva em estados do Nordeste sem necessidade de infraestrutura de gasodutos e UPGNs.

“Tem o paradigma que eu falei das empresas acharem que o GNC só movimenta pequenos volumes, mas a gente é capaz de movimentar, com a nossa capacidade instalada hoje, até 300 mil metros cúbicos por dia no estado [da Bahia], considerando esse novo ponto de entrega da Bahiagás que vai partir agora, vai começar a operar em junho”, disse Abdalla.

Segundo ele, o aumento da produção de gás no onshore nordestino vai dar um impulso à interiorização do mercado e pode ser casado com o GNC para chegar aos clientes que hoje não são atendidos.

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Rotas azuis no Nordeste

O desenvolvimento dessas rotas pode incentivar também o mercado de Gás Natural Veicular (GNV), cujo maior entrave é a existência de pontos de recarga em número e distribuição proporcionais à autonomia dos veículos.

Ele afirma, no entanto, que são necessários incentivos fiscais, como isenção de IPVA para estimular a adoção maciça da tecnologia no transporte, assim como aconteceu no Rio de Janeiro.