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IEA: investimentos em energia devem alcançar US$ 2,8 trilhões em 2023

A demanda por combustíveis fósseis deve atingir pico até 2030, diz relatório

Segundo a IEA, investimentos em energia devem alcançar US$ 2,8 trilhões em 2023. Na imagem: Biorrefinaria da Honeywell (Foto: Divulgação)
Biorrefinaria da Honeywell (Foto: Divulgação)

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A demanda por combustíveis fósseis deve atingir pico até 2030, diz relatório da IEA. E após um período de estagnação, os investimentos em energia estão aumentando e devem alcançar US$ 2,8 trilhões em 2023.

MDIC e BNDES assinaram acordo para destinar R$ 200 milhões para descarbonização da mobilidade. MG terá centro de pesquisa para reduzir emissões da indústria.

Geraldo Alckmin afirma que governo ainda não definiu incentivos para hidrogênio.

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A demanda por combustíveis fósseis deve atingir pico até 2030. Relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), publicado nesta terça (24/10), aponta que a participação das energias renováveis no mix global de eletricidade deve se aproximar de 50% ao fim da década, em comparação com os atuais 30%.

– A IEA também destaca que o petróleo perderá espaço na América Latina até 2050. O gás natural é o único combustível fóssil com previsão de aumento – de quase 25% – na produção na região, no período. Já o carvão e o petróleo diminuem em pelo menos 75% em um dos cenários traçados pela IEA.

– Após um período de estagnação na última parte da década de 2010, os investimentos em energia estão aumentando e devem alcançar US$ 2,8 trilhões em 2023.

Os mercados emergentes, contudo, estão enfrentando dificuldades com o aumento dos custos de financiamento.

– Todos os cenários da IEA apontam para a necessidade de aumentar os investimentos em energia em relação aos níveis históricos, algo que parece alcançável para os países ricos e a China, mas desafiador para os demais.


Petrobras fora de leilão do pré-sal. A companhia não apresentou os documentos que a qualificariam para participar da rodada de partilha do dia 13 de dezembro. A ausência, porém, não enfraquece a concorrência, afirmou nesta terça (24/10) o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia.

– A Enauta também não participará da disputa. CEO da empresa, Décio Oddone, disse que a companhia não pretende investir em projetos de alto risco exploratório no momento. Segundo ele, o foco agora está na entrega do projeto de produção definitivo do campo de Atlanta, no pós-sal da Bacia de Santos, e no atual portfólio exploratório.

– Seis empresas estão aptas a apresentar ofertas no 2º Ciclo da oferta permanente sob o modelo de partilha: bp, Chevron, Petronas, Qatar Petroleum, Shell e TotalEnergies.

Pelotas não é a Namíbia. As descobertas mais recentes de petróleo na Namíbia, na costa oeste africana, não são garantias de sucesso exploratório na Bacia de Pelotas, no Brasil.

– O gerente-geral de Dados de Exploração e Tecnologia Aplicada da Petrobras, Otaviano Pessoa Neto, disse nesta terça (24/10) que, embora Pelotas se trate de uma bacia ainda pouco perfurada, as análises de dados da companhia mostram que as descobertas do outro lado do Oceano não se confirmaram no Brasil até o momento.

Alerta na Finlândia. Autoridades do país europeu disseram que a âncora de um navio da China provavelmente causou a ruptura de um gasoduto submarino no Mar Báltico no início do mês. Episódio trouxe preocupações sobre a vulnerabilidade da infraestrutura europeia à sabotagem em meio à crescente tensão entre a Rússia e o Ocidente

Habilitação para leilão de eólicas offshoreA Petrobras defende a definição de critérios claros que evitem a entrada de companhias que não tenham a intenção de levar os projetos adiante.

No setor automotivo, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o BNDES assinaram acordo de cooperação técnica que destinará R$ 200 milhões para investimentos em descarbonização da cadeia. A ideia é apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação, engenharia, estudos, testes, pilotos e certificações relacionados à descarbonização da mobilidade.

MG terá centro de pesquisa para descarbonização da indústria. A ArcelorMittal e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) assinam convênio de cooperação para a criação do Centro CIT/Senai de Descarbonização Industrial em Belo Horizonte.

Laboratório receberá investimento inicial de R$ 34 milhões. Com foco em P&D, o centro vai promover a capacitação de profissionais para trabalhar com soluções para ajudar a indústria no corte de emissões de gases de efeito estufa.

Incentivos para hidrogênio. O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou ao Valor que o governo não definiu ainda se o projeto do marco legal do hidrogênio de baixo carbono terá incentivos tributários.

Opinião: Oportunidades e dilemas das políticas para o hidrogênio verde. As políticas precisam estimular as decisões para que elas sejam utilizadas sem perda de tempo, analisa Sérgio Gabrielli

WEG compra empresa de aerogeradores. A fabricante brasileira de motores elétricos anunciou a aquisição de 45% do capital social da Bewind, companhia alemã especializada em engenharia e desenvolvimento de tecnologias para aerogeradores e seus componentes.

Ações de produtores ocidentais de grafite disparam. Expectativas de estocagem e de uma corrida para garantir suprimentos alternativos, depois que Pequim anunciou restrições às exportações do material essencial na fabricação de baterias de carros elétricos, puxaram valorização de empresas como a Syrah Resources da Austrália; Tirupati Graphite e Renascor Resources (Financial Times).

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