Ibama multa Petrobras em R$ 8,19 mi e diz que mancha da P-58 continua se deslocando

Estatal informou na última segunda-feira que sobrevoo no Parque das Baleias verificou que não havia mais óleo decorrente do vazamento

O navio-plataforma P-58 opera na costa do Espírito Santo. Foto: Cortesia PAC
O navio-plataforma P-58 opera na costa do Espírito Santo. Foto: Cortesia PAC

Atualizado às 20:23 para incluir a posição da Petrobras

O Ibama multou a Petrobras em R$ 8,19 milhões pelo vazamento de petróleo ocorrido no último sábado no navio-plataforma P-58, que produz no Parque das Baleias, na parte capixaba da Bacia de Campos. O órgão ambiental desmentiu a petroleira e afirmou que ontem a mancha de óleo atingia 10 km² e deslocava-se na direção sul, a cerca de 200 km do litoral norte do Rio de Janeiro.

“Analistas do Ibama participam de vistorias diárias na região em helicóptero e avião equipado com sensores. Em ação coordenada com a Marinha e a ANP, o Instituto seguirá monitorando a mancha e acompanhando as ações adotadas para contenção e recolhimento do óleo no mar”, disse o órgão ambiental.

A Petrobras informou que não recebeu notificação sobre “possível” multa aplicada pelo Ibama.

Nesta sexta-feira (1/3), a empresa estatal reafirmou que, em sobrevoo realizado com a participação de representante do Ibama, na segunda-feira (25/2), não encontrou mancha de óleo no mar. “Desde então, a companhia vem mantendo o monitoramento diário na região, por meio de imagens de satélite e sobrevoos, que identificaram finas camadas de óleo na superfície, com brilho característico, possivelmente resquícios do incidente”, disse a empresa em nota.

Um dia antes, o Ibama havia informado que um rompimento de mangote causou uma mancha no mar cujo o trecho de maior concentração da principal atingia 2,4 km de extensão por 0,55 km de largura. De acordo com o Ibama, vazaram da plataforma 265 mil litros de petróleo.