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Ibama licencia retomada da exploração em águas profundas do Rio Grande do Norte

Petrobras vai retomar a campanha na Bacia Potiguar quase dez anos após as primeiras descobertas

Ibama licencia retomada da exploração de petróleo e gás em águas profundas da Bacia Potiguar (Rio Grande do Norte). Na imagem: Deck de perfuração de sonda offshore (Foto: Arne Reidar Mortensen/Equinor)
Deck de perfuração de sonda offshore (Foto: Arne Reidar Mortensen/Equinor)

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Você vai ver aqui: Petrobras vai retomar a campanha de exploração em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, quase dez anos após as primeiras descobertas na região. Licença do Ibama deve ser emitida nesta segunda (2/10).

Prioridade na região é a campanha na Foz do Amazonas, nova fronteira em que o Ibama negou a licença em maio.

Desoneração do diesel chega ao fim, com volta da aplicação de mais 3 centavos nos impostos federais. O petróleo valorizou quase 30% no trimestre encerrado em setembro. E as aéreas culpam dólar e preços dos combustíveis por alto preço das passagens.

Demanda por energia em alta: o ONS estima que a carga vai crescer 6,2% em outubro, na comparação com 2022, com as altas temperaturas registradas no país.

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Ibama deve emitir hoje (2/10) a licença para a Petrobras retomar a campanha de exploração em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O projeto está prestes a completar dez anos desde a descoberta de Pitu, no POT-M-855.

– A campanha representa a exploração de uma nova região no Rio Grande do Norte, estado que possui campos maduros – alguns no fim do ciclo de vida – em águas rasas. É também um dos principais polos de produção em terra.

– Após as descobertas feitas na primeira metade da década passada, o projeto passou por um hiato até retornar para o plano de investimentos da companhia, aprovado no fim de 2022.

No plano atual, a Petrobras destinou US$ 3 bilhões para exploração da Margem Equatorial. O principal projeto, contudo, é a campanha na Foz do Amazonas, nova fronteira em que o Ibama negou a licença em maio para início das perfurações.

– Do ponto de vista ambiental, há diferenças entre a Bacia Potiguar, onde o Ibama já licenciou a perfuração dos poços da campanha de Pitu, e a Foz do Amazonas, prioridade da Petrobras.

– Em maio, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, já havia mencionado que, ao contrário da Foz do Amazonas e outras regiões da Margem Equatorial, a bacia Potiguar “já tem exploração de petróleo”.

Nesta segunda (2/10), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a prioridade na Margem Equatorial é a Foz do Amazonas (2023 e 2024), seguida da Bacia Potiguar (2023 e 2024) e Barreirinhas (2025). “Nesta ordem”, disse o executivo.

– “Essa perfuração em águas profundas da Margem Equatorial [na Bacia Potiguar] deve durar de 4 a 5 meses. Caso o Ibama ainda autorize a realização de similar APO na Bacia da Foz [do Amazonas], a Petrobras deverá conduzi-la imediatamente, com vistas à obtenção da licença também no Amapá”, publicou Prates.

– APO é uma simulação, parte da elaboração do plano de resposta presente nos licenciamentos. A companhia tenta realizar essa etapa no Amapá desde o fim do ano passado; Ibama considerou o projeto inviável.

Reoneração do diesel. O imposto federal subiu mais 3 centavos sobre o diesel A, concluído a reoneração iniciada no início do ano e que teve a arrecadação, este ano, destinada ao programa de concessão de créditos para compra de carros, caminhões e ônibus.

Petróleo. A pressão externa, contudo, é o principal fator que faz analistas e concorrentes da Petrobras avaliarem a necessidade de reajuste dos preços dos combustíveis nas refinarias. (Valor)

– O petróleo valorizou quase 30% no trimestre encerrado em setembro, respondendo à restrição da oferta provocada por cortes da Opep+ e, mais recentemente, de derivados pela Rússia.

O Brent é negociado em alta de 1% na manhã de hoje (2/10), acima dos US$ 93 por barril no mercado futuro.

Desconto no IPVA para eletrificados. Nove estados e o Distrito Federal já concedem algum benefício do tipo, segundo levantamento da Folha. O benefício para elétricos e híbridos varia de isenção total ou parcial. A assembleia de São Paulo aprovou a redução da alíquota e o governo de Tarcísio de Freitas ainda não indicou se vai sancionar ou vetar.

Aéreas culpam dólar e preços dos combustíveis. “Enquanto o combustível aqui pesa 40%, no mercado americano esse peso é de 20%. O mesmo ocorre com mercados da região, como Chile e Colômbia”, segundo Jurema Monteiro, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), durante sessão na Câmara.

– O setor, com apoio da Confederação Nacional do Transporte (CNT), busca mudanças na reforma tributária, para ser considerado na lista de bens e serviços beneficiados por desconto na alíquota do futuro IVA, que na versão atual, beneficia outros modais.

Integridade de fornecedores. A Petrobras passa a exigir ações de promoção e defesa de direitos humanos de seus fornecedores, como parte da análise de integridade. Segundo o Painel, inclui o combate ao trabalho análogo à escravidão, trabalho infantil e à exploração e assédio sexual ou moral.

Demanda por energia em alta. O ONS estima que a carga vai crescer 6,2% em outubro, na comparação com 2022, chegando a 77 mil MW médios. Reflete as altas temperaturas registradas no país (Reuters). Com chuvas e consumo sem grandes solavancos no início do ano, os reservatórios das hidrelétricas estão cheios.

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