Hidrogênio nos transportes

Senai Cimatec e Galp planejam inaugurar piloto de hidrogênio verde na Bahia em 2025

Projeto terá estação de abastecimento veicular e laboratório para testes e conversão de hidrogênio

Senai Cimatec [na imagem] e Galp planejam inaugurar piloto de hidrogênio verde na Bahia em 2025 (Foto Divulgação Senai Cimatec)
Fachada do Senai Cimatec em Camaçari/BA | Foto Divulgação

BRASÍLIA – O Senai Cimatec e Galp, através de sua afiliada Petrogal Brasil, anunciaram nesta quinta (12/12) que vão instalar uma planta piloto de hidrogênio verde para pesquisa e inovação na Bahia, envolvendo a cadeia de valor do energético.

Com investimento superior a R$ 40 milhões, a previsão é que a planta esteja em fase operacional a partir de agosto de 2025.

Os recursos virão da Galp, provenientes da Cláusula de Participação Especial da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Está prevista a construção de um ambiente multifuncional no Cimatec Park, localizado em Camaçari, incluindo uma microrrede para geração de energia renovável, planta de produção de hidrogênio, estação de abastecimento veicular e laboratório para testes de combustão e de conversão do hidrogênio.

Consultor da área de Eficiência Energética do Senai Cimatec, Paulo Roberto Freitas Neves, que também está à frente do projeto, avalia como um importante passo para a Bahia se posicionar como protagonista na tecnologia, assim como consolidar a produção em larga escala futuramente.

Hidrogênio verde na Bahia

Ainda segundo o Senai Cimatec, a Bahia tem potencial para produzir cerca de 84 milhões de toneladas de hidrogênio verde por ano.

A organização elaborou um atlas da cadeia de valor do hidrogênio e seus derivados no estado, mapeando as áreas prioritárias para a produção do combustível renovável.

“O hidrogênio renovável é um combustível indispensável para ajudar na descarbonização e a Bahia tem energia em abundância. Com essa infraestrutura, será possível realizar os diversos estudos e testes previstos, relacionados à produção, armazenamento, transporte e aplicação no Brasil, considerando tanto o setor de transportes quanto o setor industrial”, completa Neves.

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