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Hidrogênio verde tem tudo para se tornar uma commodity global até 2030, afirma Pedro Parente

“Nosso país tem de fato uma chance única, dado o seu tamanho e a sua capacidade de geração de energia renovável”

Pedro Parente avalia que hidrogênio verde tem tudo para se tornar uma commodity global até 2030. Na imagem, Pedro Parente durante participação no Prumo Day (Foto: Steferson Faria/agência epbr)
Pedro Parente durante participação no Prumo Day (Foto: Steferson Faria/agência epbr)

Atual sócio da gestora eB Capital, Pedro Parente avalia que até 2030 o hidrogênio verde se tornará uma commodity, produzida e movimentada globalmente a partir de complexos industriais portuários – especialmente, aqueles com a logística mais competitiva.

“Considerando as várias previsões e as políticas públicas da Europa e do Japão, nós podemos supor que o hidrogênio verde ganhará força nesta década. Na forma de amônia verde ou metanol, ele se tornará uma commodity até 2030”, afirmou na primeira edição do Prumo Day.

Ex-presidente da Petrobras no governo de Michel Temer, Parente preside o Conselho de Administração da Vast Infraestrutura e é membro dos conselhos da Syngenta e da Continental Grain Company.

Com base em estudo da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), o executivo destacou que os principais hubs de produção serão países com grande potencial renovável, localizados no Oriente Médio, América Latina e Austrália.

E para atender a demanda, deverão se conectar de forma eficiência com consumidores, especialmente, na União Europeia.

“É necessário adaptar a rede de gasodutos existentes para acomodar o volume da molécula de hidrogênio, além de criar formatos para o transporte a longa distância, onde a amônia parece ser o formato mais promissor”, afirmou.

São os gargalos no desenvolvimento deste mercado: disponibilidade de áreas, infraestrutura para produzir hidrogênio de baixo carbono, como verde ou azul, e o transporte.

Os países da União Europeia calculam demandar 20 milhões de toneladas de hidrogênio verde até 2030, mas só terão capacidade de produzir 10 milhões de toneladas.

“Assim, o próprio plano da Europa já prevê a importação de 10 milhões de toneladas de hidrogênio, o que torna a União Europeia um mercado bastante óbvio para nós”, afirmou Parente.

Ainda mais com a necessidade de reduzir a dependência energética da Rússia, após a invasão da Ucrânia.

Em outra linha, o plano dos EUA fala em incentivos fiscais que chegam a 46% para a produção de hidrogênio verde. E o Brasil emerge como um parceiro comercial ideal.

“Nosso país tem de fato uma chance única, dado o seu tamanho e a sua capacidade de geração de energia renovável, para se posicionar como um dos principais players dessa transição energética”.

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