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Você vai ver aqui: hidrogênio sem gás natural: entidades fazem proposta de definição de hidrogênio renovável, sem a rota azul, para criação de políticas públicas
EPE: leilão de reserva deve ficar para 2024. Consumidores pedem veto de Lula a benefício da geração distribuída.
NTS defende que transportadoras assumam chamadas públicas de gás. Zema quer atrair fábricas de baterias de lítio para Minas. Porto do Açu mira biomassa de cana para produção de metanol verde.
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Hidrogênio sem gás natural. Entidades do setor de geração de energia e biocombustíveis estão defendendo enquadrar a produção de hidrogênio renovável em benefícios existentes, além da criação de uma política que leve ao estímulo da produção e consumo no Brasil.
— As diretrizes, em 17 pontos, foram entregues nesta quarta (21/6) ao deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), presidente da comissão especial de Transição Energética, durante a Hydrogen Expo South America, no Rio de Janeiro.
— Foi uma iniciativa do Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável, formado pela Absolar (geração solar fotovoltaica), Abeeólica (energia eólica), Abiogás (biogás e biometano) e Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.
— O posicionamento do grupo está no nome. Na proposta, a definição de hidrogênio renovável exclui a rota azul, do gás natural com captura de carbono (CCS).
Rota 2030 terá diferentes soluções de descarbonização. O secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Uallace Moreira, disse nesta quarta (21/6) que a pasta não vai priorizar uma única rota tecnológica de descarbonização no programa Rota 2030.
— De acordo com o secretário, a intenção do governo é otimizar uma política industrial com as tecnologias que já são desenvolvidas no país. Já as regras da segunda fase da iniciativa ficarão para agosto. (epbr)
EPE: leilão de reserva deve ficar para 2024. Um eventual leilão de reserva de capacidade, se confirmado pelo governo, deve acontecer no início de 2024, disse nesta quarta (21/6) a presidente interina da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Angela Livino.
Ela também sinalizou que o terceiro leilão de transmissão deste ano, que seria em dezembro, deve ser adiado para 2024, e não confirmou a realização dos leilões de energia nova do tipo A-4 e A-5. (MegaWhat)
Consumidores pedem veto de Lula a benefício da geração distribuída. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia enviou carta ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, contra artigos da MP do Minha Casa, Minha Vida que tratam da compra compulsória da energia excedente dos consumidores pelas distribuidoras e que dispensam os órgãos públicos de licitação na aquisição dessa energia. (Valor)
Cade aprova venda da Lubnor. Nesta quarta (21/6), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, com restrições, a venda da Lubnor, refinaria da Petrobras no Ceará para a Grepar. Após homologação de Acordo em Controle de Concentração (ACC), a refinaria poderá ser transferida para novo operador. (epbr)
Petrobras tem até 28/6 para definir cronograma para venda da TBG. Presidente da petroleira, Jean Paul Prates, já confirmou que a empresa não tem mais interesse na alienação do ativo, mas, na teoria, o TCC com o Cade, para desinvestimento, segue em vigor. O prazo para que a Petrobras apresentasse um novo cronograma para a venda da transportadora vencia nesta quarta (21/6), mas foi postergado em uma semana.
Petróleo recupera perdas da semana. Brent para setembro subiu 1,65% na quarta (21/6), a US$ 77,14 o barril. Commodity reverteu toda a queda acumulada nas duas últimas sessões, registrando, agora, ganho semanal. O enfraquecimento do dólar pesou. (Valor)
Uma mensagem do IBP
O segundo dia do ESG Energy Forum IBP começa com uma discussão sobre a implantação de HUBs de CCS (carbon capture and storage). Em pauta também debates sobre financiabilidade, redução das emissões, eólica offshore, economia circular e mercado de carbono.
O ESG Energy Forum IBP acontece até amanhã (22), no Rio de Janeiro.
Saiba mais e inscreva-se:
https://bit.ly/epbrnoESGForumIbp
NTS defende que transportadoras assumam chamadas públicas de gás. Ao estúdio epbr, o CEO da NTS, Erick Portela, disse que as transportadoras de gás natural poderiam conduzir as chamadas públicas de gás, sem a necessidade de participação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). (epbr)
Itaú Unibanco entra no capital do projeto Parnaíba. Banco fez acordo de investimento de R$ 1 bilhão na Eneva III e passou a deter 15,02% da subsidiária da Eneva que controla o Complexo Parnaíba I (Infomoney)
Biometano em SP. A planta de biogás da Cocal em Narandiba no oeste de São Paulo poderá emitir créditos de descarbonização (CBIOs) do RenovaBio com a sua produção de biometano a partir do processamento de resíduos da cana-de-açúcar. A planta tem capacidade de produzir até 25 mil m³/dia. (epbr)
- Opinião | O país do agronegócio precisa se tornar também o país do biometano, avalia Thiago Silva
Zema quer atrair fábricas de baterias de lítio para Minas. Em evento promovido pelo Reino Unido no Rio, o governador revelou a intenção de promover a industrialização do lítio extraído no estado, visando a produção local de baterias.
— “Queremos que o lítio venha ser industrializado em Minas. Algo semelhante com o que a siderurgia representa em relação ao minério de ferro”, disse Zema. (epbr)
Porto do Açu mira biomassa de cana para produção de metanol verde. A Prumo assinou um memorando de entendimento para viabilizar a produção de metanol verde a partir do biogás no Porto do Açu em São João da Barra (RJ), segundo o CEO da companhia, Rogério Zampronha. O parceiro ainda não foi divulgado.
O projeto vai aproveitar o potencial para geração de biomassa a partir da cana no Norte Fluminense, onde o porto está localizado, para produzir o biometano. Esse processo tem como subproduto o carbono, que pode ser combinado com o hidrogênio para a geração do metanol. (epbr)
Maersk adapta navio a metanol verde. A empresa dinamarquesa está convertendo um navio para torná-lo uma embarcação com motor bicombustível, ou seja, movido a metanol verde, além do combustível convencional.
— A companhia é a primeira no setor naval a fazer a conversão. O primeiro retrofit de motores está programado para meados de 2024. (epbr)