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Governo promete baratear carros com base em emissão de carbono

Critérios para alcançar a desoneração federal total serão preço dos carros, menor emissão de CO2 e maior uso de peças e componentes nacionais

Na imagem: Trânsito de veículos em grande via urbana (Foto Thomas/Pixabay)
Tráfego urbano | Foto Thomas/Pixabay

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O governo federal prometeu reduzir os preços de carros vendidos até R$ 120 mil com base na emissão de carbono.

– Os critérios para alcançar toda desoneração de tributos federais serão o preço dos carros (mais baratos, tem mais descontos), a menor emissão de CO2 e maior uso de peças e componentes nacionais.

Os detalhes, contudo, ficam para junho. A MP para reduzir PIS/Cofins não ficou pronta a tempo do anúncio feito ontem (25/5), no Dia da Indústria. Também será editado um decreto para o IPI.

– “Essa ação leva em consideração três questões. O primeiro é o carro acessível. Hoje o carro mais barato é quase R$ 70 mil. Queremos reduzir esse valor. Quanto mais acessível, maior será o desconto do IPI, PIS-Cofins. Então, o primeiro item é social, para atender a população que está precisando mais”, afirmou o ministro Geraldo Alckmin.

Carro a etanol? O segundo critério é a eficiência energética. Faltam então os detalhes dos critérios e emissões. Qual será a metodologia e quais motorizações serão incluídas e como.

– Em abril, começou a especulação da volta de carros populares 100% a etanol. Seria uma forma de ampliar os benefícios climáticos do novo programa de desoneração.

Mais em: Governo reduz impostos para carros populares que poluem menos     (Agência Brasil)

Petrobras entra com pedido de reconsideração no Ibama. Empresa pede que o órgão ambiental reconsidere a decisão de negar a licença de perfuração do bloco FZA-M-59 na Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá. O presidente da petroleira, Jean Paul Prates, afirmou que há “mal-entendidos técnicos e argumentos distorcidos” na análise. (epbr)

3R Petroleum levanta R$ 836 milhões com aumento de capital. Dinheiro é para aumentar a posição de caixa, otimizar a estrutura de capital e reduzir alavancagem, além de fazer frente às despesas e aos investimentos da companhia – que vive a expectativa de concluir em breve a aquisição do Polo Potiguar, da Petrobras. (Valor)

CEO mais antigo da indústria de petróleo é reeleito na Repsol. Desde a nomeação de Antonio Brufau, em 2004, empresa lutou contra uma tentativa de aquisição, resistiu às consequências da nacionalização de ativos na América do Sul e anunciou um grande impulso para a energia verde. (Bloomberg)

Petróleo cai forte com negativa da Rússia sobre novo corte da Opep+. Brent para agosto recuou 2,62%, a US$ 76,18, pressionado por falas do vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, que rejeitou a ideia da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados de anunciar novos cortes de oferta no mês que vem. (Valor)

Gas release será incluído na agenda regulatória da ANP. Diretoria da agência aprovou a publicação da nota técnica sobre a proposta de um programa de desconcentração do mercado. Documento será enviado ao CNPE e o tema incluído na agenda regulatória – primeiro passo para o início da Avaliação de Impacto Regulatório. (epbr)

Fim do PPI da Petrobras é excelente sinal para distribuidoras de gás, diz Gavazza. Ao estúdio epbr, na Bahia Oil & Gas Energy, presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, defendeu que, a exemplo da mudança na precificação do diesel e gasolina, petroleira passe a considerar os custos internos de produção no preço do gás.(epbr)

gas week: Indústria pede gás mais barato já, enquanto choque de oferta não vem

Acelen vai investir até R$ 3 bilhões em pesquisa da macaúba. VP da companhia, Marcelo Lyra, afirma ao estúdio epbr, durante o Bahia Oil & Gas Energy, que o dinheiro será aplicado ao longo dos próximos dez anos para desenvolver as potencialidades da palmeira, que terá usos desde a genética até o biorrefino. (epbr)

Investimento global em solar superará petróleo em 2023. A cada US$ 1 a ser investido em combustíveis fósseis, outros US$ 1,70 vão para a solar, num novo momento na economia global, estima a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).(epbr)

Mercado de energia solar flutuante deve ultrapassar 6 GW até 2031. WoodMackenzie estima que setor deverá manter uma fatia estável no mercado global de energia solar, com uma taxa de crescimento anual de 15% nos próximos dez anos. A previsão é que 15 países ultrapassem a marca de 500 MW instalados. (epbr)

Aeris vê redução de instalação de aerogeradores no Brasil em 2024. Fabricante de pás eólicas deve elevar seus volumes de exportação a partir do ano que vem, quando enxerga uma potencial redução da demanda no mercado brasileiro. Ao mesmo tempo, empresa estuda abertura de uma fábrica nos Estados Unidos. (Reuters)

Maior projeto de hidrogênio verde do mundo capta US$ 8,4 bi. A NEOM Green Hydrogen Company– joint venture entre ACWA Power, Air Products e NEOM — anunciou a captação junto a instituições financeiras locais e internacionais, para a instalação da fábrica de até 600 toneladas/dia na Arábia Saudita. (epbr)

Lula sanciona lei que permite venda de créditos de carbono florestais. Lei 14.590/23 abre espaço para exploração sustentável de atividades não madeireiras e o aproveitamento e comercialização de créditos de carbono em florestas públicas concedidas. (epbr)

Presidente diz que não cederá compras públicas no acordo com UE. Lula afirma que retomará negociações para o acordo comercial entre Mercosul-UE em breve, mas garantiu que “não vai abrir mão” de compras governamentais. Parte do acordo não permitiria ao Brasil privilegiar produtos do mercado doméstico em detrimento dos europeus. (epbr)

Reino Unido investe mais R$ 12,3 mi em projeto ambiental na Amazônia. Governo britânico apoia iniciativa que visa a ajudar a comunidade científica internacional a compreender melhor como a maior floresta tropical pode ajudar na mitigação das mudanças climáticas globais. (Agência Brasil)