O Google anunciou essa semana a compra corporativa de 1,6 GW de energia renovável em novos projetos que serão instalados nos EUA, Chile e na Europa. A energia será utilizada para abastecer as operações da gigante de tecnologia em todo mundo.
As aquisições vão ampliar em 40% o portfólio de energias renováveis da empresa, que passa a conta com 52 projetos de energia renováveis em carteira, gerando mais de US$ 7 bilhões em investimentos em construção de usinas, de acordo com estimativas próprias.
A previsão é que os acordos estimulem investimentos de US$ 2 bilhões em infraestrutura de energia, incluindo a construção de milhões de painéis solares e centenas de turbinas eólicas.
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Quase metade da demanda será atendida por um mix de projetos eólicos e solares na Europa. São 793 MW de energia renovável compradas na Finlândia (255 MW), Suécia (286 MW), Bélgica (92 MW) e Dinamarca (160 MW).
Os EUA responderão por 720 MW, todos de fazendas solares. São 720 MW de usinas solares da Carolina do Norte, 155 MW em usinas na Carolina do Sul e outros 490 MW solares no Texas.
Na América do Sul, o Chile é o primeiro país do mundo a ter um projeto híbrido – eólica e solar – contratado pelo Google. São 125 MW contratados para abastecer o data center da empresa em nosso vizinho.
“Como o vento costuma soprar em momentos diferentes do que o sol brilha, combiná-los nos permitirá combinar nosso data center chileno com eletricidade sem carbono durante uma porção maior de cada dia”, diz o CEO do Google, Sundar Pichai.
Acesso para energia limpa
Pichai também anunciou a doação de US$ 500 mil para a Renewable Energy Buyers Alliance e outros 500 mil euros para a RE-Source, na Europa. As doações pretendem ajudar a financiar o desenvolvimento de novos modelos de compras, fornecendo treinamento e recursos aos consumidores e permitindo um acesso mais amplo à energia limpa.
“Trazer energia renovável incremental para as redes onde estão os consumimos de energia é um componente crítico da busca de energia livre de carbono 24×7 para todas as nossas operações”, conclui Pichai .
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