GNL rodoviário é mais competitivo para curtas distâncias, diz EPE

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Você vai ver aqui: empresa simulou o fornecimento de gás a São Luís (MA) via Pecém (CE); governo eleito pede suspensão de venda de ativos da Petrobras; estatal defende diesel coprocessado e espera aval da ANP. E mais:

Em nota técnica sobre o mercado de gás natural liquefeito (GNL) de pequena escala, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que o transporte rodoviário do energético para curtas distâncias é mais competitivo que o uso do modal aquaviário. Este se torna mais vantajoso para médias e longas distâncias.

— Para analisar a viabilidade do GNL rodoviário e aquaviário, a EPE adotou demanda e distância para as quais o gás liquefeito seria mais vantajoso que a construção de um gasoduto. As premissas foram intervalos de demanda potencial de gás natural entre 2 milhões e 4 milhões de m³/dia e a distância entre 600 e 1.000 km.

Assim, a empresa considerou, como estudo de caso, o fornecimento de 2 milhões de m³/dia de gás natural para a região metropolitana de São Luís (MA), a partir do terminal de regaseificação de Pecém (CE). São 860 km por rodovias e 680 km por modal aquaviário.

— Uma das referências da nota é um estudo da Tractebel, de 2015. Para distâncias rodoviárias de até 400 km, o custo de transporte por milhão de Btu seria de US$ 1,77, para o transporte de 85 mil m³/dia; e de US$ 1,46/MMBtu, para 283 mil m³/dia. Se usado o modal aquaviário, esses valores ficariam em US$ 2,92 e US$ 2,30, respectivamente.

— Entre Pecém e São Luís, o custo de transporte do GNL pelo modal rodoviário seria de US$ 4,35/MMBtu, ante US$ 3,10 do modal aquaviário para o mesmo volume (2 milhões de m³/dia). Mesmo com volumes menores, a partir de 500 mil m³/dia, o transporte rodoviário seria mais custoso.

Contudo, ambos seriam mais vantajosos que a instalação de um gasoduto entre os dois pontos. Mesmo que o fornecimento diário fosse de 7,5 milhões de m³/dia — quase quatro vezes a demanda da capital maranhense –, a tarifa postal ficaria em US$ 5,49/MMBtu.

GNL do Paraná para todo o Brasil A Nimofast fechou acordo com a norueguesa Kanfer Shipping AS para transporte de GNL de pequena e média escalas, unidades flutuantes de armazenamento (FSU) de pequena escala e soluções de abastecimento de gás natural liquefeito a partir de 2025. A ideia é vender e entregar qualquer volume de GNL ao longo da costa brasileira, a partir do futuro terminal da Nimofast, a ser instalado no Paraná.

— A empresa já havia fechado o primeiro contrato para o projeto, com a comercializadora Migratio — O plano da Nimofast para tirar do papel o 1º terminal de GNL do Paraná

Governo Lula pede suspensão da venda de ativos da Petrobras Pedido foi feito nessa terça (22/11), em reunião da equipe de transição com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e também será encaminhado à estatal. Inclui a TBG e imóveis da empresa.

— Quanto às refinarias, o senador Jean Paul Prates (PT/RN) — um dos cotados para presidir a Petrobras — ponderou que não há como paralisar processos mais avançados, mas defendeu a suspensão de vendas que não começaram, ou começaram recentemente. g1

— Após a reunião, Saschida comentou no Twitter que não interfere em pessoas jurídicas de direito privado, como é o caso da Petrobras. “O máximo que faço é agendar reunião da equipe de transição com o comando da empresa. Nada além disso”.

Revap vai quase dobrar produção de diesel S-10 Projeto de modernização e instalação de equipamentos na unidade de hidrotratamento U-272D da refinaria da Petrobras vai custar R$ 260 milhões. Com a adaptação, a produção de S-10 na unidade irá passar de 44 mil para 85 mil barris por dia. A obra ainda será licitada e deverá ser concluída em 2025.

O Brent operava em alta de 1,05%, a US$ 89,29 o barril, na manhã desta quarta (23/11). Ontem, fechou a sessão em alta de 1,04%, a US$ 88,36, devido às incertezas sobre a estratégia da Opep+ e a proximidade da entrada em vigor do embargo europeu ao petróleo russo, prevista para dezembro. AFP

Expansão de gasodutos em Santa Catarina Serão mais 664 km de redes nos próximos cinco anos. Para isso, a SCGás vai investir R$ 665 milhões. Até 2026, a expectativa é de que 87 municípios catarinenses tenham acesso ao gás natural. Nos últimos quatro anos, a rede aumentou 200 km, crescimento de 25%, e chegou a mais oito cidades do estado.

Rússia ameaça cortar fluxo restante de gás à Europa A estatal russa Gazprom acusou a Ucrânia de retirar gás destinado à Moldávia dos dutos que atravessam o país e alertou que pode reduzir o fornecimento a partir de segunda. Mas não detalhou quanto gás pode ser cortado e não ficou claro como os clientes europeus seriam afetados. Valor, com agências