Combustíveis e Bioenergia

GLP entra no radar do MME

Ministério quer mais análises sobre consórcio formado por Ultragaz, Bahiana, Supergasbras e Minasgás

GLP entra no radar do MME. Na imagem: Envase de botijões de gás em planta de produção e envase a granel de GLP, em Fortaleza (Foto: Divulgação Grupo Edson Queiroz)
Ultragaz, Bahiana, Supergasbras e Minasgás formaram um consórcio para compartilhar estruturas de produção de GLP envasado e a granel (Foto: Divulgação Grupo Edson Queiroz)

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Você vai ver aqui: Ministério de Minas e Energia quer que Cade e ANP avaliem consórcio de empresas que reúne 44% do mercado de distribuição do produto; Aneel nega aumentar indenização à Eletrobras pelo suporte ao apagão no Amapá em 2020; Oncorp coloca em operação usinas híbridas diesel-solar de sistemas isolados. E mais:

O Ministério de Minas e Energia solicitou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprofunde análises sobre o consórcio formado por Ultragaz, Bahiana, Supergasbras e Minasgás para compartilhar estruturas de produção de gás liquefeito de petróleo (GLP) envasado e a granel. Juntas, as empresas detêm 44% do mercado de distribuição de GLP.

A Superintendência-Geral do Cade (SG/Cade) aprovou o consórcio sem restrições. O MME enviou, então, ofício ao órgão, para que o acordo seja avaliado pelo Tribunal Administrativo do órgão. Também pede à ANP que avalie “questões regulatórias relacionadas” ao acordo.

— “Sabemos da relevância do GLP para os brasileiros e brasileiras mais humildes e, para reduzir a pobreza energética, precisamos assegurar que o produto chegue com preços acessíveis ao consumidor”, afirmou o ministro Alexandre Silveira, em nota.

— A formação do consórcio tem despertado reações no meio político. A decisão do Cade é alvo, por exemplo, de um requerimento de audiência pública apresentado pelo deputado Carlos Zarattini (PT/SP) na Comissão de Minas e Energia. Entre os convidados estão representantes da ANP, Cade, Supergasbras, Ultragaz, Copagaz e Idec.

O Ministério informou, ainda, que vai convocar, nos próximos dias, uma reunião com Cade e ANP para discutir ações de combate a desvios empresariais e permitir mais competitividade nos preços da energia e do GLP.

MME pede reanálise de venda de ativos Na manhã desta quarta-feira (29/3), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou ao presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que adote providências para a “melhor avaliação” sobre as estratégias de desinvestimentos da empresa, antes de análise do conselho de administração. O CA se reúne para discutir o assunto.

— O movimento, que acontece no dia da posse da nova diretoria da Petrobras, é uma resposta ao ofício encaminhado ao Ministério de Minas e Energia (MME) em 17 de março. Nele, a petroleira informou que um estudo interno indicou que os desinvestimentos com contratos assinados (signing) não teriam fundamentos para serem suspensos.

— Nesse rol estão os polos Norte Capixaba (ES) e Potiguar (RN) e a Lubnor (CE), entre outros.

O Brent operava em alta de 0,88%, a US$ 79,34 o barril, na manhã desta quarta-feira (29/3). Ontem, fechou o dia com valorização de 0,49%, a US$ 78,14 o barril, impactado pelo dólar fraco e a interrupção de parte das exportações iraquianas do óleo. Valor

Opep não dá sinais de que vai alterar produção A Arábia Saudita, o maior produtor de petróleo da Opep, disse que a aliança deveria manter os suprimentos estáveis durante todo o ano. Nos bastidores, delegados do grupo dizem que uma reunião online dos principais ministros na segunda-feira vai afirmar essa posição. Bloomberg

UE mantém combustão mas vai banir carros que emitem CO2 A União Europeia aprovou lei que proíbe vendas de carros novos que emitem CO2 em 2035, mantendo os motores a combustão, desde que usem eletrocombustíveis – derivados de hidrogênio de baixo carbono. A medida atendeu à Alemanha, que liderou um movimento pela prorrogação da vida dos veículos a combustão, ante a proposta original, de frota totalmente elétrica.

Scania vai ampliar produção de caminhões a gás no Brasil Para este ano, a fabricante tem como meta vender cerca de 600 caminhões a  gás natural veicular (GNV), gás natural liquefeito (GNL) e/ou biometano e chegar a 1.200 unidades comercializadas. Os veículos são produzidos na planta de São Bernardo do Campo, em São Paulo, desde 2020.

Aneel nega mais indenizações à Eletrobras por apagão no Amapá A subsidiária Eletronorte reivindicou outros R$ 13,2 milhões por custos com as medidas de socorro ao estado durante o blecaute de 21 dias em novembro de 2020. O pedido, porém, foi negado pelo comando do órgão regulador, na reunião de diretoria dessa terça-feira (28/3).

— Ao todo, a Eletrobras reivindica R$ 52 milhões, mas receberá R$ 47,8 milhões. O grupo já recebeu R$ 5 milhões. Falta receber outros R$ 42,8 milhões que foram autorizados ontem pela diretoria da Aneel. Valor

Setor elétrico e créditos de carbono são prioridades da indústria no Legislativo A Agenda da Indústria foi apresentada pelo presidente da CNI, Robson de Andrade, nessa terça-feira (28/3). A modernização do setor elétrico e a regulamentação do mercado de crédito de carbono são pautas prioritárias, juntamente com a reforma tributária.

Saneamento puxa crescimento do mercado livre de energia Entre janeiro de 2020 e dezembro de 2022, o setor foi o que mais cresceu no ambiente livre, entre 15 segmentos avaliados. A participação aumentou de 1,6% para 2,3% em relação ao total de energia demandada no mercado livre, atingindo cerca de 525 MW médios mensais, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Valor

ONS quer “limpar” fila para acesso de renováveis à rede de transmissão O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, defende uma “limpeza” na lista de projetos que obtiveram acesso à rede, mas ainda não saíram do papel. Além disso, sugere a promoção de um leilão para organizar a fila de usinas de fontes renováveis que solicitaram conexão. Reuters

Oncorp inicia operação de usinas híbridas no sistema isolado As plantas híbridas diesel-solar foram instaladas nas cidades de Amajari e Pacaraima (RR). Foram arrematadas no leilão dos sistemas isolados, realizado em 2021. O investimento nos projetos, que juntos somam 10 MW e capacidade para atender 30 mil moradores da região, é de R$ 50 milhões.

No antessala epbr, algumas das principais questões sobre Óleo e gás nas estratégias do país. Assista na íntegra!

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