Energia

Geração própria de energia atinge 25 GW no Brasil

Minas Gerais e São Paulo lideram na capacidade instalada de geração distribuída, com 3,3 GW cada

Geração própria de energia, a geração distribuída (GD), alcança 25 GW no Brasil. Na imagem: Sistemas de geração solar com placas fotovoltaicas sobre telhados de conjunto de casas em mais de 50 condomínios na região do Jardim Botânico, no Distrito Federal (Foto: Divulgação EcoEnerg)
Sistemas de geração solar fotovoltaica em mais de 50 condomínios na região do Jardim Botânico, no Distrito Federal (Foto: Divulgação EcoEnerg)

BRASÍLIA – As instalações de geração própria de energia no Brasil alcançaram, em novembro, 25 gigawatts (GW) de capacidade. Desse total, 24,8 GW vem de painéis solares montados em residências, prédios e terrenos.

O restante corresponde a centrais geradoras hidrelétricas, térmicas a biogás e biomassa e turbinas eólicas isoladas.

Com um crescimento de mais de 6 GW no ano de 2023, a geração distribuída responde por mais de 10% da produção de energia elétrica do país e cerca de 70% da capacidade solar, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Atualmente, a geração própria de energia conta com 2,2 milhões de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo país e 3,2 milhões de unidades consumidoras. A classe residencial lidera em potência instalada, com 12 GW, seguida pela comercial (7,2 GW), rural (3,7 GW) e industrial (1,8 GW).

Por estado, Minas Gerais e São Paulo ocupam o topo do ranking com 3,3 GW, cada. Rio Grande do Sul (2,5 GW) e Paraná (2,3 GW) vêm logo atrás.

Outros cinco estados também ultrapassam a marca de 1 GW: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Mais de 36 GW fotovoltaicos

O Brasil ultrapassou em novembro os 36 GW de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica. Desse total, 25 GW são de sistemas de GD e mais de 11 GW em usinas centralizadas.

O último complexo fotovoltaico a entrar no ranking das maiores usinas do país foi Hélio Valgas (662 MWp), o quinto maior do Brasil, em Várzea da Palma, Minas Gerais.

A usina foi inaugurada em 9 de novembro pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

O complexo, um empreendimento da Comerc Energia e da Vibra, teve investimentos de R$ 2 bilhões. A usina já tem quase a totalidade de sua capacidade produtiva alocada para a Liasa, companhia nacional que é uma das maiores produtoras de sílico metálico da América Latina.