Geração distribuída solar deve atrair mais de R$ 17 bilhões em 2021

Absolar também prevê a adição de mais de 4,9 GW de potência instalada

Usina solar da Total Nuevas Energias Chile e SunPower, em El Salvador, na região do Atacama, no Chile. Foto por Zylberman Laurent, Graphix Images, para Total
Usina solar da Total Nuevas Energias Chile e SunPower, em El Salvador, na região do Atacama, no Chile. Foto por Zylberman Laurent, Graphix Images, para Total

A geração solar distribuída deve atrair R$ 17,2 bilhões em novos investimentos no Brasil, ao longo de 2021, e gerar mais de 118 mil empregos este ano. Estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que a GD será responsável pela maior fatia do crescimento solar fotovoltaico no ano.

Ao todo, estão previstos mais de R$ 22,6 bilhões em investimentos privados no setor no Brasil em 2021, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares).

A Absolar também prevê a adição de mais de 4,9 gigawatts (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

O montante representa um crescimento de mais de 68% sobre a capacidade instalada atual do país, hoje em 7,5 GW.

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Para a geração distribuída solar fotovoltaica, o crescimento projetado é de 90% frente ao total instalado até 2020, passando de 4,4 GW para 8,3 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 37%, saindo dos atuais 3,1 GW para 4,2 GW.

Ainda segundo os dados da entidade, o setor deve ser responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 6,7 bilhões este ano.

O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas de eletricidade.

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, argumenta que a energia solar será estratégica para acelerar a retomada econômica sustentável do Brasil no pós-pandemia, fortalecendo a competitividade.

“A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, ressalta.

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