A transportadora de gás TAG deve fechar 2020 com investimentos totais de R$ 140 milhões, frente a um aporte da ordem de R$ 15 milhões nos anos anteriores, e planeja aportes de R$ 1,5 bilhões até 2025, segundo Ovidio Quintana, diretor Comercial e Regulatório da companhia.
O executivo explica que o baixo nível de investimento entre 2018 e 2019 ocorreu pelo preparação para venda da companhia. A Engie e o fundo canadense CDPQ compraram a TAG da Petrobras em uma das operações de saída da estatal de parte da cadeia de gás natural.
Projetos no Nordeste são prioridades nesse novo plano estratégico da TAG, região propícia para o desenvolvimento do mercado.
“A região Nordeste seria como um país importador de gás, todo dia subimos com gás do Sudeste. As injeções de gás, na região, são positivas do ponto de vista termo-hidráulico, o é que importante para promover a competição da molécula, o eixo de conexão das ofertas, demandas e para garantir um mercado dinâmico, fortalecendo seu desenvolvimento”, analisa Ovídio Quintana
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Ovidio Quintana participou nesta terça (1º) do Backstage Rio Oil & Gas. Veja a entrevista na íntegra
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Entre os novos projetos estão a conexão do terminal de GNL de Sergipe, da Celse, com a malha de gasodutos. O terminal já opera com a importação de GNL para abastecer a térmica integrada do Porto de Sergipe. O próximo passo é permitir a comercialização para novos clientes, por meio da infraestrutura existente de gasodutos.
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Ums beneficiada será a fábrica de fertilizantes de Sergipe, arrendada da Petrobras pela Unigel. A distribuidora do estado, Sergás, anunciou esta semana os investimentos para abastecer o novo cliente industrial.
Há outros projetos na Bahia e no Ceará.
“Hoje o mercado tem oportunidade de escolher seu fornecedor e contratar uma modalidade de serviço de transporte. As plantas de fertilizantes na Bahia e em Sergipe eram infraestruturas que estavam hibernadas e estão sendo reativadas através da malha da TAG”, reforça o executivo.
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