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Petrobras e governo do estado do Rio de Janeiro assinaram, nesta sexta (10), protocolo de intenções para desenvolvimento industrial da região no entorno do Polo GasLub, antigo Comperj, em Itaboraí, na região metropolitana.
A parceria, que também conta com apoio da prefeitura de Itaboraí e a Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), pretende criar condições para implantação de um polo industrial adequado para atração de empresas que poderão utilizar a infraestrutura e os insumos disponíveis no Polo — como o gás do pré-sal.
O Projeto Integrado Rota 3 da Petrobras vai disponibilizar uma rota de escoamento para o gás natural do pré-sal no GasLub.
Contempla a construção de uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no GasLub, com capacidade de processar até 21 milhões de m³ por dia; e a construção de um gasoduto de 355 km de extensão interligando as unidades de produção do pré-sal até a UPGN.
São 307 km de trecho marítimo (já construídos) e 48 km de trecho terrestre.
A cerimônia contou com a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, do prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli, e do vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.
Bento Albuquerque destacou a estreita relação da economia fluminense com os setores de petróleo e gás natural.
“Afinal, é aqui que se produz mais de 80% do petróleo e mais de 60% de todo o gás do país”, disse o ministro, durante a cerimônia de assinatura no Palácio Guanabara.
Já o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, destacou que o resultado da presença da companhia traduziu-se em uma contribuição de R$ 70 bilhões em arrecadação de royalties e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o estado, nos últimos cinco anos.
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Novas rotas para escoamento do gás
Atualmente, os gasodutos Rota 1 (SP) e Rota 2 (RJ) são responsáveis por trazer o gás produzido em campos operados pela Petrobras no pré-sal para o mercado em terra.
Com a expansão da Rota 3 (RJ), necessária para escoar a produção do campo de Búzios, o maior em desenvolvimento no país, a capacidade total dos três gasodutos será de 48 milhões de m³/dia.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mapeou alternativas de expansão que podem adicionar entre 30 milhões e 45 milhões de m³/dia com projetos em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Em 2020, a Petrobras anunciou a ampliação da capacidade do Rota 2, de 16 milhões de m³/dia, para 20 milhões de m³/dia.
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