Pólo de gás natural

Petrobras anuncia investimento de R$ 20 bilhões em unidades de gás e refino no Rio de Janeiro

Obras no Complexo de Energias Boaventura e na Reduc começam em 2025 e vão gerar 10 mil empregos temporários

Cerimônia de Inauguração do Complexo de Energias Boaventura - Foto Ricardo BotelhoMME
Estatal investirá R$ 20 bi no complexo e na ampliação da Reduc. Foto: Ricardo Botelho/MME

BELO HORIZONTE – A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou, nesta sexta-feira (13/9), durante inauguração do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ), que a estatal investirá, ao todo, R$ 20 bilhões no complexo e na ampliação da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.

Segundo Chambriard, serão investidos R$ 13 bilhões no Complexo de Energias Boaventura, antigo polo GasLub, e terceiro batismo do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Nesta sexta (13/9), foi inaugurada a estrutura que processará gás natural do pré-sal. Ele chegará à unidade por meio do gasoduto Rota 3.

A Petrobras pretende começar, em 2025, a construção de duas usinas termelétricas e de unidades de refino para produção de fertilizantes e lubrificantes. Os outros R$ 7 bilhões irão para obras de ampliação da Reduc. Ao todo, serão gerados 10 mil postos de trabalho durante as obras e três mil permanentes, afirmou a presidente da companhia.

Chambriard anunciou também um programa para qualificar cerca de 20 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social e moradores das regiões em que a companhia tem operações. Realizado em parceria com o Sesi Senai e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), o objetivo do programa é ampliar o acesso ao mercado de trabalho no setor de petróleo e gás.

“A gente está produzindo petróleo e gás, e, com isso, nós estamos pagando a transição energética e a acessibilidade da comunidade a uma vida melhor. Em 4 anos, nós vamos investir R$ 350 milhões de reais nesse programa”, afirmou a presidente durante a cerimônia, que foi transmitida ao vivo pela eixos — veja a íntegra abaixo.

Outra iniciativa anunciada no evento foi a assinatura de um protocolo de intenções para a implantação de um espaço cultural e turístico junto ao patrimônio histórico – as ruínas do convento São Boaventura, construído no século XVII para abrigar uma ordem franciscana

“Não basta produzir, não basta operar, não basta estar aqui trabalhando, tudo isso tem que resultar em conforto e melhoria da qualidade de vida das regiões que nós afetamos”, disse Chambriard.