Corredor de GNV

Naturgy investirá R$ 300 milhões em corredores sustentáveis

Iniciativa é desenvolvida em parceria com o governo do estado do Rio de Janeiro e visa a expandir abastecimento por GNV para região Sudeste

Naturgy investirá R$ 300 milhões em corredores sustentáveis na região Sudeste (Foto: Divulgação/Naturgy)
Iniciativa amplia infraestrutura para que ônibus e caminhões abasteçam com gás natural veicular | Foto: Divulgação/Naturgy

BELO HORIZONTE – A Naturgy anunciou, nesta sexta-feira (27/12), que investirá cerca de R$ 300 milhões em infraestrutura para projeto de corredores sustentáveis no Sudeste do país.

A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, permite que ônibus e caminhões abasteçam com gás natural veicular (GNV) para trafegar entre os estados da região.

Segundo a distribuidora de gás natural do Rio de Janeiro, o objetivo é ampliar a frota de veículos pesados abastecidos pelo gás para emitir menos gases poluentes e de efeito estufa e reduzir a poluição, inclusive sonora.

A troca do diesel pela molécula reduz a emissão de CO2 em cerca de 20%, e de material particulado, em mais de 90%.

O Rio de Janeiro já é o maior consumidor de GNV no país, com mais de 700 postos instalados, e a expectativa da empresa é de aumento da demanda.

O primeiro corredor foi implantado na Rodovia Presidente Dutra, que liga o estado a São Paulo, e na rodovia Washington Luís, também em São Paulo. As duas rodovias somam 11 postos.

“A expectativa é que outras rodovias que ligam o Rio de Janeiro aos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo também tenham novos postos adaptados. Está no planejamento ainda o abastecimento de rodovias estaduais com grande circulação de caminhões”, conta a diretora comercial da Naturgy, Giselia Pontes.

Segundo a executiva, no mapeamento da companhia, foram identificados mais de 30 postos com as condições mínimas para abastecimento de veículos pesados.

Para abastecer veículos pesados a GNV, os estabelecimentos devem ter área de manobra e testeira com altura mínima de 6 metros, além de adaptar o sistema de abastecimento para alta vazão.

“Sabemos que existem mais de 1.000 caminhões movidos a GNV circulando nas rodovias que interligam os estados do Sudeste diariamente. Para que este número continue aumentando, é preciso investir em infraestrutura de abastecimento”, diz Pontes. 

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