A Ternium, siderúrgica localizada no Rio de Janeiro, migrou para o mercado livre de gás natural no início de outubro.
O suprimento será feito pela Petrobras, informou a estatal nesta quinta (3/10).
Conforme antecipado pelo eixos pro, serviço de assinatura exclusivo para empresas (teste grátis por 7 dias), a Ternium contratou cerca de 100 mil m³/dia da petroleira.
A Petrobras informou, em nota, que as empresas também pretendem desenvolver outras parcerias e sinergias para negócios no setor de gás e aderentes à agenda de descarbonização da siderurgia.
Siderúrgicas puxam abertura no Rio
É a terceira indústria a entrar no mercado livre do Rio, que já soma quase 1,7 milhão de m3/dia — ou seja, 23% do consumo do mercado não-termelétrico da Naturgy, no Rio de Janeiro.
Além da Ternium, os demais usuários livres no estado, todos do setor siderúrgico, são a Gerdau e a CSN.
A Gerdau migrou 168 mil m3/dia em junho, em contrato com a Petrobras, enquanto a CSN contratou 1,390 milhão de m3/dia em julho, junto à Petrobras, Shell e Galp.
Em entrevista ao estúdio eixos, na ROG.e, o gerente executivo de gás e energia da Petrobras, Álvaro Tupiassu, disse que vê o mercado livre de gás em um processo “bem franco e claro” para engrenar.
Embora ainda dê seus primeiros passos, o desenvolvimento do mercado livre de gás tem acelerado.
O número de indústrias presentes no mercado livre de gás mais que dobrou em 2024.
Além da Ternium e da recente migração do Grupo Ceral, indústria cerâmica de São Paulo, ao menos outros nove consumidores industriais estrearam no ambiente livre este ano, de acordo com levantamento da agência eixos.
E vem mais aí: a Braskem, por meio de sua comercializadora Voqen, por exemplo, prepara sua estreia no mercado livre