O volume de gás natural contratado no mercado livre, em São Paulo, ultrapassou em janeiro os 3 milhões de m3/dia.
Isso representa cerca de 30% da demanda no estado, de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
Ao todo, segundo o regulador paulista, já foram assinados 44 contratos entre usuários livres e as distribuidoras de gás canalizado para uso do sistema de distribuição.
O desenvolvimento do mercado livre tem sido, em número de usuários, puxado pela indústria ceramista, em especial.
Arsesp atualiza modelo de contrato
No início do ano, a Arsesp publicou o novo modelo do Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (Cusd) — instrumento que estabelece as condições para o uso da infraestrutura de distribuição por usuários livres, usuários parcialmente livres, autoprodutores e autoimportadores.
Notícias Relacionadas
gas week
Mercado livre de gás enfim deslancha; Rio e São Paulo começam 2025 com perspectivas diferentes
Enquanto mercado paulista convive com aumento das migrações em 2025, no Rio a abertura desacelera
Abertura travou
Indústria cobra fim de barreira à expansão do mercado livre de gás no Rio de Janeiro
Firjan calcula que 12 empresas poderiam migrar de forma imediata, mas esbarram em impasse regulatório
O objetivo foi dar mais flexibilidade à contratação da rede pelos consumidores livres.
Dentre as novidades do Cusd está a possibilidade de contratação híbrida de volumes: usuários podem contratar tantos volumes firmes (curto, médio e longo prazo) quanto volumes interruptíveis de gás, garantindo, assim.
O novo modelo também permite que usuários parcialmente livres possam priorizar o uso de biometano.
Atualmente, segundo a Arsesp, existem 41 comercializadores autorizados a atuar no estado; além de dois autoprodutores.
