GNL small-scale

GNLink recebe aval da ANP para iniciar operação de sua 1ª planta de liquefação

Unidade em Barra Bonita (PR) começa com capacidade de 44 mil m3/dia e permite à companhia iniciar projeto de GNL small-scale

GNLink, da Lorinvest, recebe autorização da ANP para iniciar operação de sua 1ª planta de liquefação. Na imagem: CEO da GNLink, Marcelo Rodrigues; homem branco, cabelos curtos e penteados para o lado, usa terno escuro e gravata azul claro, com o Pão de Açúcar (Rio de Janeiro) ao fundo (Foto Divulgação)
CEO da GNLink, Marcelo Rodrigues, vê potencial para GNL em pequena escala no Brasil | Foto Divulgação

RIO – A GNLink, da gestora de recursos Lorinvest, recebeu aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para início das operações de seu primeiro projeto de distribuição de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala.

A unidade, no Paraná, tem capacidade de liquefazer e distribuir, numa primeira fase, 44 mi m3/dia.

A autorização para operação da instalação de acondicionamento de GNL, localizada em área contígua ao campo de Barra Bonita, operado pela Barra Bonita Óleo e Gás, da Tradener, era a última etapa necessária para início das atividades do projeto. 

A partir de janeiro de 2026, a capacidade da planta de liquefação será dobrada. O campo de Barra Bonita produz 100 mil m³/dia de gás. 

A produção local será transportada por meio de carretas criogênicas em regiões não atendidas por meio de gasodutos. 

Este é um dos três projetos de GNL small-scale em construção pela GNLink. A empresa está investindo cerca de R$ 450 milhões no Paraná, na Bahia e no Rio Grande do Norte. 

A expectativa da companhia é chegar, assim, com uma capacidade produtiva total de 264 mil m3/dia ao fim de 2025. 

As obras de construção da planta baiana estão previstas para serem finalizadas ainda em 2024. 

No Rio Grande do Norte, a companhia recebeu recentemente a licença prévia – as obras devem ser concluídas no segundo semestre de 2025. 

A GNLink informou, em nota, que novos projetos de liquefação de gás natural estão em desenvolvimento pela empresa para ampliação da capacidade produtiva a partir de 2026. 

Os projetos em curso também vão disponibilizar gás natural comprimido (GNC) – nesse caso, para nichos de mercado de menor volume e distância.