Opinião

Gás natural como vetor de competitividade e transição energética

Aumento da produção, abertura e compartilhamento de infraestruturas promovem um ambiente mais competitivo no mercado de gás natural, escreve a diretora de Transição Energética da Petrobras, Angelica Laureano

Angelica Laureano é diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (Foto Agência Petrobras)
Angelica Laureano é diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (Foto Agência Petrobras)

 Ao longo dos últimos 25 anos, a Petrobras tem desempenhado um papel relevante na transformação do mercado de gás natural no Brasil. Com investimentos contínuos e robustos e visão de longo prazo, a companhia reduziu a dependência de importações, por gasodutos ou gás natural liquefeito (GNL), e promoveu o desenvolvimento da oferta de gás nacional com menor pegada de carbono e maior competitividade.

Esse esforço se traduziu em ações concretas ao longo das últimas décadas e planejadas para o futuro sustentável da nossa atuação no mercado de gás.

A entrada em operação das infraestruturas do Sistema Integrado de Escoamento da Bacia de Santos (SIE-BS), de propriedade de Petrobras, Shell, Repsol e Galp, com 1.400 km de gasodutos na Rota 1 (que entrou em operação em 2011), da  Rota 2 (2016) e da Rota 3 (2024), trouxe cerca de 54 MMm³/dia em capacidade nominal

O sistema possibilitou também o acesso negociado nos termos da lei para mais de cinco empresas, além das coproprietárias, que hoje comercializam o seu gás diretamente ao mercado.  

O aumento de capacidade produtiva, juntamente à abertura e compartilhamento das infraestruturas, promove um ambiente mais competitivo, transparente e eficiente, beneficiando diretamente os consumidores e a indústria nacional.

 No atual Plano Estratégico da Petrobras, estão previstos mais de R$ 75 bilhões em investimentos, voltados ao desenvolvimento de novas ofertas, infraestrutura de escoamento e processamento, além da exploração de novas fronteiras. Esses investimentos buscam reforçar e ampliar estruturalmente a oferta de gás natural no Brasil.

 Ao mesmo tempo em que os nossos investimentos se materializam em novas infraestruturas e campos em operação, entregamos aos clientes preços de gás mais competitivos.

Entre dezembro de 2022 e outubro de 2025, o preço do gás natural para os clientes do mercado livre atingiu redução de até 40%, a depender do cliente e portfólio relacionado.

Essas conquistas refletem o compromisso da Petrobras com o desenvolvimento sustentável do mercado de gás natural para os seus clientes.

A Petrobras seguirá investindo com responsabilidade e foco em inovação, para que nossos clientes e o país contem com o gás natural como o combustível da transição, cada dia com maior segurança energética e menor pegada de carbono.


Angelica Laureano é diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras.

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