Transição justa

ANP autoriza empresa do grupo Diamante a comercializar gás natural

Dona do complexo termelétrico a carvão Jorge Lacerda, empresa tem projetos de geração a gás

Diamante Energia mira CCS, fertilizantes e térmicas a gás como alternativas ao carvão. Na imagem: Complexo Termelétrico Jorge Lacerda; Usina a carvão em Santa Catarina (Foto: Diamante Geração de Energia/Divulgação)
Complexo Termelétrico Jorge Lacerda; Usina a carvão em Santa Catarina (Foto: Divulgação/Diamante Geração de Energia)

BRASÍLIA – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a Diamante Comercializadora de Energia a comercializar gás natural. O aval foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta quinta (20/3).

O grupo Diamante opera o complexo termelétrico Jorge Lacerda (740 MW), em Santa Catarina, e se prepara para o futuro sem geração a carvão.

A companhia aposta, nesse sentido, na captura e armazenagem de carbono (CCS) e na geração a gás como vetores de sua estratégia de transição – além de mirar oportunidades na indústria de fertilizantes nitrogenados.

Em abril de 2023, a empresa lançou uma joint venture com o grupo Nebras Power, subsidiária da Qatar Electricity & Water Company (QWEC), para investir R$ 5 bilhões em dois projetos de termelétricas a gás, em Santa Catarina:

  • Norte Catarinense (600 MW), projeto adquirido da Engie;
  • e uma nova unidade geradora de 440 MW, a ser implantada dentro do próprio Complexo Jorge Lacerda.

A Diamante comprou o complexo da Engie, por R$ 325 milhões. As operações utilizando o carvão como combustível estão previstas para terminar em 2040.

A expectativa, nesse sentido, é que a Diamante assine um contrato na modalidade de energia de reserva, como parte do Programa de Transição Energética Justa (TEJ) para a região carbonífera de Santa Catarina.

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