A GasBrasiliano, distribuidora de gás natural do Noroeste do estado de São Paulo, selecionou seis potenciais supridores para seguir para fase de negociação da chamada pública coordenada (CP22), informou a empresa nesta quinta (17).
O objetivo é que, ao longo do segundo semestre, a companhia feche novos contratos de suprimento, com início de fornecimento a partir de janeiro de 2022.
A concorrência está entre os produtores Shell e Petrobras, e os comercializadores Trafigura, EBrasil LNG, New Fortress Energy e Gas Bridge.
“A oportunidade de as distribuidoras negociarem com novos supridores possibilita o aumento da competitividade do produto e incentiva investimentos no setor. É evidente que este é um caminho que ainda tem que ser aprimorado e ajustado, mas que não tem volta”, afirma Alex Gasparetto, diretor-presidente da GasBrasiliano.
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Fonte de gás
As fontes de gás natural são variadas. Os supridores ofertaram tanto gás importado da Bolívia, como da produção nacional no pré-sal e importado por terminais de gás natural liquefeito (GNL).
“A seleção das propostas será orientada por critérios qualitativos e quantitativos, que possibilitem a otimização do portfólio de suprimentos da companhia, com o objetivo de aumentar a competitividade do gás, sem abrir mão da garantia de entrega e continuidade do fornecimento”, explicou a GasBrasiliano.
A chamada pública coordenada é uma iniciativa das distribuidoras do Centro-Sul: MSGás (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul), GasBrasiliano (Gas Brasiliano Distribuidora), Compagas (Companhia Paranaense de Gás), SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina) e SULGÁS (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul).
No total, o potencial de contratação a médio prazo supera a marca dos 6 milhões de m³ por dia.
Juntas, as cinco distribuidoras que integram a CP22 respondem por 15% do mercado de distribuição de gás canalizado no Brasil, atendendo mais de 170 mil consumidores.
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Ao todo, 13 potenciais supridores participaram do processo e foram enviadas mais de 130 propostas de suprimento.
Até o momento, um total de onze empresas estão na disputa.
“O resultado, superior ao primeiro processo realizado pelas concessionárias, demonstra a clara contribuição das distribuidoras em prol da abertura do mercado de gás no país, mediante a ampliação do número de potenciais agentes e fontes supridoras”, avalia a GasBrasiliano.
“Mesmo com o bom número de propostas recebidas, as distribuidoras alertam que desafios vinculados à regulação do transporte ainda necessitam ser superados para a formação de um ambiente atrativo, viável e competitivo para todos os agentes e, consequentemente, com vantagens para os mercados consumidores”, diz a empresa.
Com informações da GasBrasiliano
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