Comece seu Dia

Gás natural, lítio e combustíveis em agenda bilateral com Argentina

Lula recebe o presidente da Argentina, Alberto Fernández. Agenda bilateral tem gás natural, energia e desenvolvimento da cadeia de lítio

Gás natural, lítio e combustíveis em agenda bilateral com Argentina. Na imagem: Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Presidente da Argentina, Alberto Fernández (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Presidente da Argentina, Alberto Fernández (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR 

Entre em contato
[email protected]

Você vai ver aqui: às 9h00, transmissão ao vivo da offshore week, com Verônica Coelho (Equinor Brasil), Joelson Mendes (Petrobras), Cristiano Pinto da Costa (Shell Brasil), Daniel Elias (Petrogal) e Rodolfo Saboia (ANP): https://bit.ly/DebateCLevel

Lula recebe o presidente da Argentina, Alberto Fernández, para negociar a ajuda brasileira na crise do país vizinho. Colaboração bilateral tem gás natural, energia e desenvolvimento da cadeia de lítio.

Petrobras avalia investimentos na África. Nas Américas, Bolívia Guiana estão no radar da companhia. Ajustes no plano de investimentos devem ser antecipados até agosto.

OPEP: a demanda por petróleo continuará subindo e mundo vai consumir 110 milhões de barris por dia até 2045

MME faz indicações para a ENBPar; e segundo Folha, o ex-ministro Nelson Hubner tenta convencer o governo a abandonar Angra 3

Quer receber primeiro por email? Assine gratuitamente aqui

Lula recebe o presidente da Argentina, Alberto Fernández, às 12h00, em sua 4ª visita ao Brasil desde as eleições. Fernandéz dá continuidade à agenda econômica bilateral que busca no Brasil apoio para sair da crise.

Por aqui, Lula já defende o financiamento de exportadores brasileiros, para preservar a corrente de comércio com o país. Por lá, um dos projetos nas prioridades da Argentina é a expansão da malha de gasodutos.

A agenda bilateral também prevê e parceria em combustíveis sustentáveis da aviação (SAF), e rotas de embarcações com combustível verde, produção de energia eólica e eletrificação, hidrogênio e parceiras para odesenvolvimento da cadeia de lítio.

No site: Lula e Fernández dão continuidade à agenda para gás, combustíveis e energia e Eduardo Leite quer evitar fuga de gás argentino para o MS e garantir importação via RS

Bolívia. Em julho, Jean Paul Prates pretende visitar a Bolívia. Já se encontrou em maio com o presidente Luís Arce e reafirmou o interesse da Petrobras em investir no país para assegurar o suprimento de gás natural por meio do Gasbol.

África. No roteiro da nova internacionalização, a companhia planeja participar do leilão de áreas na Guiana, previsto para julho – são 11 blocos em águas rasas e 3 em águas profundas em oferta. E avalia retornar à África, para países como Nigéria, Angola e Namíbia (Estadão).

Potiguar. A Petrobras está empenhada para retomar ainda em 2023 a campanha exploratória da Bacia Potiguar, com a perfuração de um novo poço a fim de delimitar a descoberta de Pitu, feita em águas profundas no Rio Grande do Norte.

– Após a negativa do Ibama para a campanha na Foz do Amazonas, em águas profundas no Amapá, a perfuração na Bacia Potiguar é o único projeto exploratório na Margem Equatorial.

Fertilizantes. O presidente da companhia, Jean Paul Prates, afirmou que um primeiro “ajuste” na revisão do plano estratégico deve ocorrer entre julho e agosto, “com um pouco de petroquímicafertilizantes, [com] investimento mais forte em transição energética”. O executivo falou à Folha de S. Paulo.

Braskem. A decisão sobre a compra de ações da petroquímica não é exclusiva de Lula. “Não existe isso”, disse. Na semana passada, em evento no BNDES, Aloizio Mercadante afirmou que “Petrobras e BNDES vão aguardar juntos a decisão do presidente Lula sobre a Braskem” (epbr).

Acordo no Cade e preços dos combustíveis. Prates voltou a defender que o governo passado levou a Petrobras a praticar preços do “pior concorrente do ponto de vista da eficiência”, citando as importações. Mencionou também que o plano era vender a empresa.

– O acordo assinado com o Cade, por iniciativa da Petrobras, “serviu de pretexto e eles sabem disso”. “Hoje, baixada a poeira e com muita racionalidade e sobretudo muito respeito à autoridade do Cade, nós temos que rediscutir esse processo todo”, disse.

OPEP: a demanda continuará subindo. O mundo vai consumir 110 milhões de barris por dia até 2045, na esteira do aumento da demanda global por energia em 23%, disse o secretário-geral da OPEP, Haitham Al Ghais. “O mundo vai precisar de mais óleo, não menos”, disse.

– Contradiz as projeções da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) , que vê o pico da demanda por petróleo em 2028. E, em particular no setor de transporte, o uso dos derivados deve entrar em declínio já a partir de 2026 (epbr).

Os preços do petróleo no mercado futuro voltaram a subir nesta segunda (26/6), cotados acima dos US$ 74 por barril. A cotação do Brent perdeu 3% na semana passada.

Venda da Lubnor O sindicato dos petroleiros do Ceará e Piauí pretende entrar em greve amanhã (27/6) contra a venda da refinaria Lubnor para a Grepar Participações. O acordo com a Petrobras foi aprovado na semana passada pelo Cade, com restrições.

Nuclear. O MME indiciou Luis Fernando Paroli Santos para diretor-presidente e conselheiro da ENBPar, para o lugar de Ney Zanella dos Santos, ex-assessor direto do ex-ministro Bento Albuquerque. Luis Fernando Santos foi CEO da Light, cargo que deixou em 2019, e foi diretor da Cemig.

Angra 3. Segundo o Painel, da Folha, o ex-ministro Nelson Hubner tenta convencer o governo federal a abandonar as obras de Angra 3. Ele é conselheiro da ENBPar.

Hidrogênio em SP. O programa paulista para o hidrogênio deve incentivar reforma do etanol e biogás. O governo estadual lançou um pacote de R$ 500 milhões para projetos de descarbonização, incluindo melhorias no ambiente regulatório do hidrogênio de baixo carbono (epbr)

Eólicas. A Siemens Energy perdeu um terço de seu valor de mercado na sexta, após alertar que os problemas de qualidade em seu negócio de turbinas eólicas poderão custar mais de 1 bilhão de euros e levar anos para ser corrigidos (Reuters)