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Você vai ver aqui: flexibilização é pleito da Petrobras e do IBP, em razão dos teores de hidrocarbonetos do pré-sal; fechado acordo para exportar amônia verde de Pecém; consultoria calcula que preço dos CBIOs vão subir. E mais:
A ANP reabriu as discussões sobre a especificação do gás natural comercializado no país. Vai colocar em consulta pública, por 45 dias, o relatório preliminar da análise de impacto regulatório (AIR) sobre a revisão da resolução 16/2008 — que trata, em especial, dos teores de hidrocarbonetos presentes no combustível.
— O debate mexe diretamente com as perspectivas de oferta de gás nacional e potencial do uso do energético como matéria-prima para a indústria química — dois temas que se cruzam e estão na ordem do dia.
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— A flexibilização das especificações é um pleito da Petrobras e do IBP, em razão de as reservas do pré-sal terem teores de hidrocarbonetos (como etano e metano) diferentes daqueles tradicionalmente presentes no pós-sal, que basearam a resolução vigente.
Os atuais limites, segundo os produtores, exigem investimentos em infraestrutura para separação das correntes do gás rico e podem limitar a oferta.
— Citam um caso real: o aval da ANP à flexibilização dos teores mínimos de metano na Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA), por exemplo, permitiu à Petrobras aumentar a oferta de gás ao mercado, por meio do Rota 1.
Dada a complexidade do tema, a agência reguladora criou, em 2021, um grupo de trabalho para elaborar o AIR. Ao fim, três opções estão na mesa:
- Manter os atuais limites estabelecidos, de, no mínimo, 85% de metano; no máximo, 12% de etano; 6% de propano; e 3% de butano;
- Manter os atuais limites, mas prever mecanismo que autorize sua alteração em casos específicos, por meio de atos administrativos;
- Acabar com os limites à composição do gás — como defendem os produtores;
A revisão da norma já foi alvo de debates do Comitê de Monitoramento do Novo Mercado de Gás, em 2020. Na ocasião, houve muita resistência à mudança entre consumidores e a Abegás (distribuidores), por exemplo.
— O comitê apontou preocupações de agentes com a qualidade do gás e seus efeitos sobre a integridade dos equipamentos dos consumidores do combustível.
— O assunto mexe também com o interesse da indústria química — que olha com atenção para a potencial separação do etano e metano do pré-sal como matéria-prima.
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BNP Paribas vai reduzir financiamento a petroleiras atrasadas na transição energética O banco anunciou a meta de chegar a 40 bilhões de euros em projetos de baixo carbono e reduzir em 80% a exposição à produção de petróleo até 2030. E, para Herve Duteil, diretor de sustentabilidade para as Américas, há companhias emergentes lentas com a transição.
— “Não temos visto elas tomarem medidas tão agressivas como as companhias europeias para se tornar verdadeiramente uma empresa de energia, expandido para além da produção de petróleo”, disse Duteil. Valor
- Opinião | Desafios para a comercialização de petróleo e GNL com carbono neutro Apesar dos desafios para sua implantação, a comercialização de petróleo e GNL com carbono neutro representa uma vantagem competitiva para as empresas, escrevem Camila Mendes Vianna e Paulo Campos Fernandes.
Petroleiras têm lucros recordes em 2022 ExxonMobil, Chevron, Shell, TotalEnergies, ConocoPhillips, bp e Equinor somaram lucro líquido de US$ 244,4 bilhões no ano passado. É um aumento de 130,3% sobre o resultado de 2021.
— O resultado vem após um ano onde os preços do petróleo e do gás natural tiveram alta expressiva, após as preocupações envolvendo a oferta das commodities com o corte dos produtos russos do mercado internacional, pela guerra na Ucrânia. Em 2022, o Brent subiu 21,13%, encerrando o ano cotado em US$ 85,91 — o maior valor desde 2013. Valor
Após lucro recorde, ExxonMobil planeja reorganização e corte de custos A petroleira combinará unidades de negócios, como parte de uma reorganização corporativa contínua, que também eliminará empregos. A Exxon planeja formar, ainda este ano, três novas organizações, sob as quais se juntarão várias unidades menores. Estadão
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Açu quer indústrias de fertilizantes, siderurgia e transição energética Na quarta (8/2), foi inaugurado o segundo de três armazéns de carga, previstos para entrar em operação até o segundo semestre de 2023, no Terminal Multicargas (T-MULT).
— O novo armazém espera receber até 45 mil toneladas de cobre de Goiás, para exportação. O próximo, de 40 mil toneladas, deve viabilizar a importação de fertilizantes para Sudeste e Centro-Oeste.
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Acordo para exportar amônia verde produzida no Pecém A Casa dos Ventos e a Comerc Eficiência anunciaram, nessa quinta (9/2), acordo com a TransHydrogen Alliance (THA) para viabilizar a exportação de amônia verde produzida no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará. A produção da primeira fase deverá ser exportada para a Europa, chegando ao continente no Porto de Roterdã, na Holanda.
— Casa dos Ventos e Comerc têm um pré-contrato com o CIPP para instalar uma planta com capacidade de até 2,4 GW de eletrólise. A unidade poderá produzir 960 toneladas de hidrogênio por dia, e 2,2 milhões de toneladas de amônia por ano.
TotalEnergies suspende acordo com unidade de hidrogênio da Adani O investimento da petroleira será adiado até os resultados de uma auditoria independente, lançada pelo grupo indiano Adani, em suas práticas de negócios. Efeito de um ataque de um vendedor a descoberto ao grupo, que gerou dúvidas sobre a saúde financeira do Adani.
— A parceria foi anunciada em junho do ano passado, com a expectativa de a TotalEnergies assumir participação de 25% na Adani New Industries, que pretende produzir 1 milhão de toneladas de hidrogênio verde anualmente até 2030. A petroleira disse, em fevereiro, que tem US$ 3,1 bilhões em investimentos com o grupo. Nikkei Asia
Consultoria aponta CBIO em alta no terceiro trimestre A hEDGEpoint vê uma tendência de mudança na dinâmica do mercado de créditos de descarbonização do Renovabio, que devem ficar mais disputados. Reflete as interferências do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, no ano passado, na política que incentiva a produção de biocombustíveis.
O Brent operava em alta de 2,36%, a US$ 86,49 o barril, na manhã desta sexta-feira (10/2). Ontem, o Brent fechou a sessão em queda de 0,7%, a US$ 84,50 o barril, devido a notícias de que infraestruturas de petróleo escaparam de danos após o terremoto que atingiu Turquia e Síria, além do aumento dos estoques dos EUA e investidores preocupados com os aumentos das taxas do Federal Reserve. Reuters
Rússia vai reduzir a produção de petróleo O corte, de 500 mil barris por dia, vai começar no próximo mês. É uma resposta às sanções ocidentais ao petróleo russo, que incluem o estabelecimento de um preço limite.
— “Não venderemos petróleo para aqueles que direta ou indiretamente aderirem aos princípios do teto de preços”, disse o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak. “Em relação a isso, a Rússia reduzirá voluntariamente a produção em 500.000 barris por dia em março. Isso contribuirá para o restabelecimento das relações de mercado”, completou. CNN
Petrobras antecipará assuntos com TCU “Estamos desde já construindo um canal direto com Tribunal de Contas da União, visando uma gestão transparente e adotando uma postura proativa perante o TCU. Levaremos de forma antecipada os assuntos relevantes da Petrobras para dirimir dúvidas e criar uma cultura de confiança e colaboração entre as instituições”, disse o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Reuters
EUA devem anunciar entrada no Fundo Amazônia O comunicado conjunto, que está sendo negociado com o Brasil, confirma a defesa do meio ambiente e os investimentos em energia sustentável como os principais eixos do relançamento das relações entre os dois países.
Ana Toni é escolhida para a Secretaria Nacional de Mudanças do Clima A recriação da secretaria foi anunciada pela ministra do Meio Ambiente e Clima, Marina Silva, no início de janeiro, durante sua posse. Economista e doutora em Ciência Política, Toni é diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS).
África do Sul decreta estado de catástrofe para enfrentar apagões Há meses, 60 milhões de sul-africanos são obrigados a cozinhar, lavar roupa e recarregar celulares em horários determinados. O país carece de eletricidade e faz um racionamento à base de cortes programados, que chegaram a 12 horas em alguns dias. AFP
Enel inicia venda de distribuidora de energia do Ceará O plano de vender a Coelce foi anunciado pela matriz italiana da Enel em novembro do ano passado. É parte da estratégia do grupo de concentrar esforços em distribuição nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, onde há mais potencial para produtos e serviços de eletrificação. Reuters
Volvo negocia aquisição de participação em operações de lítio A montadora pode anunciar, nos próximos meses, um acordo de fornecimento de longo prazo do metal, essencial para veículos elétricos, ou aquisição de participação em operações de mineração e processamento de lítio. Dow Jones
EDP Renováveis inaugura seu maior complexo eólico no país Com potência de 580 MW e 138 turbinas, o empreendimento, instalado no Rio Grande do Norte, é capaz de produzir mais de 3 milhões de MWh/ano — o equivalente ao consumo de uma cidade com mais de 1,5 milhão de habitantes.
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