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Magda Chambriard em defesa da exploração
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Eneva atende UTE com gás de Sergipe
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Marco do H2 avança no Senado
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Europa taxa elétricos chineses
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, criticou a demora do Ibama em autorizar a exploração de petróleo na Margem Equatorial e afirmou que a questão vai além da discussão técnica.
Chambriard disse ser difícil acreditar que a não autorização seja resultado de incompetência das operadoras para justificar o licenciamento. “O que não se resolveu em dez anos dificilmente será resolvido tecnicamente”, afirmou. Veja a íntegra
– E voltou a afirmar que pretende levar o assunto ao conjunto do governo, reunido no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE); apresentar aos ministros a “segurança e excelência” da produção de petróleo da empresa.
Lula também defende. O presidente Lula saiu em defesa da exploração de petróleo na Margem Equatorial. Ambos participaram de evento do FII Institute, no Rio.
– “Na hora em que começarmos a explorar a Margem Equatorial, eu acho que a gente vai dar um salto de qualidade extraordinário. Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente. Mas nós não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer esse país crescer”, disse.
Desde antes da posse, em maio, a nova presidente da Petrobras não esconde a defesa da expansão da fronteira exploratória para a Margem Equatorial – áreas licitadas pela ANP sob seu comando. “Vamos ter que conversar com o MMA, mostrar que a Petrobras está ofertando muito mais do que a lei demanda”, disse ao assumir a companhia.
O componente político do licenciamento na Foz do Amazonas é claro. À área ambiental do governo, com apoio de ambientalistas e setores da sociedade que apoiaram a eleição de Lula, são contrários à exploração na bacia do litoral do Amapá, mas também nas outras que costeiam os estados do Norte e Nordeste.
– Há o projeto da Petrobras, em si, que via de regra depende exclusivamente de uma decisão do Ibama, que negou há um ano a licença, e no fundo a discussão sobre explorar mais petróleo para contratar uma produção futura, fora das províncias existentes, notadamente do pré-sal: Novas fronteiras para exploração de petróleo precisam se alinhar às metas do Plano Clima, diz secretária do MMA
Na Câmara dos Deputados, a Coalizão Energia Limpa lançou um estudo em que cobra uma mudança de visão sobre o gás natural na transição energética. Defendem que a expansão de investimentos para produzir e consumir o energético de origem fóssil como um obstáculo para alcançar uma matriz 100% renovável.
– O documento foi lançado em parceria com a Frente Parlamentar Mista Ambientalista, coordenada pelo deputado federal Nilto Tatto (PT/SP). Veja na íntegra (.pdf)
– “A exploração de petróleo na Amazônia, segundo dados mais recentes, vai afetar 130 comunidades indígenas diretamente. É um projeto que parece civilizatório, mas um projeto de morte não pode ser considerado civilizatório, ele é primitivo”, bateu a deputada Célia Xakriabá (PSOL/MG).
Mercado de gás natural. A Eneva assinou um contrato com a Linhares Geração, para fornecimento de gás natural para a termelétrica Luiz Oscar Rodrigues de Melo (242 MW), em Linhares (ES) – que comercializou uma potência de 204 MW no 1º Leilão de Reserva de Capacidade, em dezembro de 2021.
– Este é o primeiro acordo de venda de gás flexível de longo prazo assinado pela Eneva com um cliente termelétrico. Será atendido pelo GNL importado no Hub Sergipe, recentemente conectado à malha de transporte do país.
Fertilizantes no Paraná. O TST formalizou um acordo coletivo de trabalho entre a Petrobras e a Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa), entidades sindicais e o Ministério Público do Trabalho (MPT) para reativar a fábrica de fertilizantes do Paraná. Inclui a recontratação de trabalhadores especializados. A companhia estima retomada no segundo semestre de 2025. Leia na epbr
Mercado de sondas. O mercado global de sondas de perfuração para a indústria de exploração e produção de petróleo e gás está em um momento de “equilíbrio razoável” entre a oferta de unidades e a demanda das petroleiras. , avalia o presidente da Foresea, Rogério Ibrahim.
– Com isso, o nível das tarifas tem sido capaz de remunerar os prestadores de serviços sem inviabilizar os investimentos das empresas de petróleo. Entretanto, um dos efeitos desse cenário é que a construção de novas sondas foi quase interrompida no mercado internacional.
Globalmente, o cenário tem levado a uma consolidação do mercado. E a retomada da atividade exploratória tem esbarrado na escassez de equipamento que encarece os projetos (FT, Valor).
Nova diretoria em breve. A presidente da Petrobras também afirmou que as trocas na diretoria devem ser definidas em breve, até o início da nova semana. “Como todo gestor, existe uma intenção de ajuste de perfil. Isso não é mérito ou demérito”, afirmou a jornalistas.
– São esperadas mudanças em áreas-chave da companhia, da área de exploração e contratações de plataformas, aos combustíveis.
— “A ideia é de que possamos usar o poder dos recursos brasileiros investindo em um pacote, pensando na sociedade brasileira, e em liderar investimentos não só para América do Sul, mas também para lugares pobres no Brasil”, disse a executiva, no fórum de investimentos.
Hidrogênio. A comissão especial do Senado Federal aprovou o marco legal do hidrogênio, que vai ao plenário. O texto prevê um acréscimo de R$ 5 bilhões em crédito fiscal para projetos, em acolhimento da emenda do Senador Cid Gomes (PSB/CE).
– Também prevaleceu a vontade de agentes econômicos para incluir no texto uma seleção de rotas tecnológicas. O etanol foi incluído, mas o governo preferia manter a taxonomia mais ampla, com o hidrogênio de baixo carbono capaz de englobar quaisquer soluções que se mostrarem viáveis. Veja os detalhes: Novo texto do marco do hidrogênio amplia incentivos em R$ 5 bi.
Europa impõe barreiras aos elétricos. Em mais um capítulo da disputa comercial global pelo mercado de eletrificação, a União Europeia decidiu taxar elétricos importados da China, justificados por incentivos fiscais dados pelo país (Quatro Rodas). Chega a 38% para a fabricante SAIC. A BYD terá uma taxa de 17,4%.
Peça da descarbonização do transporte, especialmente em países sem acesso à bioenergia, a eletrificação segue ganhando tração com a queda nos preços das baterias e deve aumentar, em média 21% ao ano, nos próximos quatro anos, estima relatório da BloombergNEF divulgado nesta quarta (12/6). Veja os detalhes nos Diálogos da Transição.
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