Offshore

ExxonMobil liberada para perfurar em Sergipe

Com a licença do Ibama, objetivo da companhia é perfurar até 11 poços exploratórios, em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas

Equinor contrata sonda da Seadrill para produção de Bacalhau. Na imagem: Sonda West Saturn, da Seadrill, contratada pela Equinor para perfurações no campo de Bacalhau, na Bacia de Santos (Foto: Divulgação)
Sonda West Saturn, da Seadrill, contratada pela Equinor para perfurações no campo de Bacalhau, na Bacia de Santos (Foto: Divulgação)

O Ibama emitiu licença para a campanha de perfuração da ExxonMobil que tem como objetivo perfurar até 11 poços exploratórios nos blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEALM-501, SEAL-M-503, SEAL-M-573, áreas das 13a, 14a e 15a rodadas de licitação da ANP, em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. A licença ambiental tem validade de cinco anos. 

A campanha será realizada pela sonda West Saturn, da Seadrill, que já está na bacia. O poço mais perto da costa ficará a 67 km da cidade de Brejo Grande, em Sergipe.

A ExxonMobil (50%) é operadora de nove blocos exploratórios em um consórcio com a Enauta (30%) e a Murphy Oil (20%) na Bacia de Sergipe-Alagoas.

Petrobras tem oito novos campos

No final de dezembro, a Petrobras declarou a comercialidade dos campos de Budião, Budião Noroeste, Budião Sudeste, Palombeta, Cavala, Agulhinha e Agulhinha Oeste, nas áreas dos blocos exploratórios BM-SEAL-4 e do BM-SEAL-4A, BM-SEAL-10 e BM-SEAL-11, em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas.

A empresa não informou o volume de petróleo e gás dos campos. 

A produção na região está programada para começar em 2026, com o FPSO P-81, que terá capacidade para  produzir 120 mil barris de óleo condensado e escoar 8 milhões de m³ de gás por dia.

Uma segunda plataforma, prevista para atender o módulo SEAP II, está em fase de planejamento de contratação e tem seu início de produção previsto para após o horizonte do Plano Estratégico 2022-2026.

O FPSO de Sergipe deve ser contratado em 2022, pelo modelo de Built Operate and Transfer (BOT) — após uma etapa inicial de operação terceirizada, a companhia assume a operação da plataforma com equipes próprias.

A Petrobras é operadora das concessões BM-SEAL-4A e BM-SEAL-10 com 100% de participação, na concessão BM-SEAL-11 com 60%, em parceria com a IBV Brasil Petróleo Ltda. (40%), e na concessão BM-SEAL-4 com 75%, em parceria com a ONGC Campos Ltda. (25%).