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Você vai ver aqui: último leilão de energia do ano ocorre após decisão do MME de ampliar o acesso ao mercado livre; cortes de produção da Opep podem causar recessão, diz IEA; Petrobras vende participação no campo de gás de Rio Neuquén, na Argentina. E mais:
O leilão de energia A-5 que ocorre nesta sexta (14/10) deve gerar baixa contratação. Com o crescimento da produção própria de energia, a migração de consumidores para o mercado livre e a economia fraca, as distribuidoras estão sobrecontratadas. Valor e Megawhat
— A concorrência acontece depois da recente decisão do Ministério de Minas e Energia (MME) de ampliar o acesso ao mercado livre a mais 100 mil consumidores conectados em alta tensão a partir de 2024.
— Usinas solares, eólicas, hidrelétricas (PCHs) e térmicas a biomassa, resíduos sólidos urbanos, carvão e biogás competem na licitação de hoje. Foram cadastrados 2.044 projetos, com 83 GW de potência instalada. A predominância é de usinas fotovoltaicas (1.345 empreendimentos).
— É o último leilão de energia nova de 2022. O governo cancelou o A-6 (de agosto), reserva de capacidade (potência, de dezembro) e dos sistemas isolados (outubro).
— A licitação desta sexta marcará também uma concorrência direta entre projetos de termelétricas a biogás e carvão – o que gerou descontentamento do setor de biogás e ambientalistas.
— A Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) chamou de “retrocesso” a competição entre as duas fontes. E defendia um produto específico no leilão que reconhecesse as “externalidades positivas” do biogás.
— Já o Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) alertou que as regras do A-5 favorecem as usinas a carvão – mais caras e poluentes e menos eficientes que as renováveis e que deixarão de disputar diretamente com os projetos de geração solar e eólica, por exemplo.
- Opinião: A peregrinação das termelétricas Contratação de energia com “independência tecnológica” é o mesmo que fazer um leilão, onde o critério da disputa é preço, entre uma laranja e um automóvel, escreve Xisto Vieira Filho, presidente da Associação Brasileira dos Geradores Termelétricos (Abraget)
Cortes da Opep+ podem causar recessão A decisão do cartel e de aliados, de reduzir sua produção de petróleo em 2 milhões de barris/dia a partir de novembro, pode levar a economia global à recessão, disse nessa quinta (13/10) a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Reuters
- Para complementar: Demanda global por petróleo desacelera em 2022 e 2023, projeta Opep
— A Arábia Saudita disse que o governo dos EUA pediu à Opep para adiar por pelo menos um mês o corte da produção, para tentar conter uma possível alta nos preços até o fim das eleições de meio de mandato, que ocorrem no início de novembro. E rejeitou falas de autoridades americanas de que o país se alinhava à Rússia com a decisão. Dow Jones
Brent abre o dia em baixa de 0,75%, a US$ 93,86 o barril, após subir 2,29%, a US$ 94,57 o barril, na quinta (13/10). A alta ocorreu num dia de instabilidade, devido à divulgação de dados de inflação dos EUA e avanço consistente da libra frente ao dólar, e mesmo com o alerta da IEA sobre os riscos de recessão global. Valor
Greve interrompe duas usinas nucleares na França O corte chegou a 1,1 GW, mostraram dados da EDF. Reuters
Suécia vai investir em usinas nucleares O novo governo sueco vai pedir à estatal Vattenfall AB que construa usinas nucleares, disse Ebba Busch, do partido democrata-cristão, que integra a aliança que conquistou o maior número de assentos nas eleições gerais do mês passado. O bloco de direita está programado para se tornar o governo do país em uma votação parlamentar na próxima semana. Bloomberg
Espanha anuncia 3 bilhões de euros para subsidiar contas de energia Os recursos serão totalmente destinados para as contas de luz de residências espanholas e deverão ajudar cerca de 40% das famílias que vivem na Espanha. Valor
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Petrobras vai vender sua participação de 33,6% no campo Rio Neuquén, na Argentina. A área produz gás natural não-convencional (tight gas) e é operada pela YPF, em parceria com a Pampa. Cada empresa tem um terço do ativo. Em setembro, Rio Neuquén produziu 1,5 milhão de m³/dia. A liquidação será feita por meio da venda da Petrobras Operaciones S.A. (Posa).
PL para escoamento de gás O deputado federal e senador eleito Laércio Oliveira (PP/SE) trabalha num projeto de lei para reduzir a reinjeção de gás natural e estimular investimentos na infraestrutura de escoamento para o mercado. Uma das ideias é reduzir as participações governamentais, como contrapartida pelo aumento da oferta de gás aos consumidores.
- Opinião: A regulação do armazenamento de gás natural. Felipe Boechem, Andre Lemos, Pedro Vargas, Stephani Oliveira e Clara Nogueira analisam como a Lei do Gás ajudou a criar um cenário mais favorável ao armazenamento de gás natural.
Troca no comando da Eletronuclear Eduardo Grand Court vai substituir Leonam Guimarães. Court é o atual presidente do conselho e diretor de gestão corporativa da ENBPar, nova estatal criada para manter o controle estatal sobre a Eletronuclear.
União e Aneel vão à Justiça contra liminar sobre corte na oferta de energia de UHEs da CTG A disputa envolve a revisão da garantia física das hidrelétricas Capivara (643 MW), Chavantes (414 MW), Taquaruçu (525 MW) e Rosana (354 MW). O Ministério de Minas e Energia (MME) reduziu em 4,9% a garantia física das usinas em relação à garantia vigente em dezembro de 2017, mas uma liminar obtida pela CTG impediu a alteração. Valor
BNDES financia biogás em SP A CRI GEO Biogás obteve empréstimo de R$ 44 milhões para construir uma usina em Elias Fausto (SP). O valor total do projeto é de R$ 56,2 milhões. Os recursos serão repassados pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.
— A planta, que deve entrar em operação em 2024, vai produzir anualmente 4,5 milhões m³ de biometano, que vai ser usado por uma térmica de 2,15 MW de potência. Também vai produzir mais de 9 mil toneladas anuais de biofertilizantes.
ExxonMobil fecha maior acordo de armazenamento permanente de CO₂ A parceria entre a petroleira e a fabricante de produtos de hidrogênio e nitrogênio CF Industries visa a capturar e armazenar permanentemente até 2 milhões de toneladas de CO₂ anualmente na Louisiana, no sudeste dos EUA. O projeto deve partir em 2025 e apoia a meta de emissões líquidas zero até 2050 do estado localizado no Golfo do México.
Enel conclui saída da Rússia Empresa finalizou a venda de sua participação de 56,43% na PJSC Enel Rússia para a PJSC Lukoil e o fundo privado Gazprombank-Frezia, por 137 milhões de euros.
Bunge produzirá combustível com óleo de cozinha Companhia formou joint venture com a britânica Olleco, divisão de energias renováveis do ABP Food Group, para atuar na coleta de óleos comestíveis para produção de combustíveis renováveis na Europa. Valor
A conta do clima na reunião anual do FMI Com várias crises afetando o mundo em desenvolvimento – clima, alimentos e dívida –, o Fundo Monetário Internacional calcula que serão necessários de US$ 3 trilhões a US$ 6 trilhões por ano até 2050 em investimentos para enfrentar o desafio climático.
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