COP30

Transição energética deve caminhar com segurança energética, defende diretora do IBP

Indústria de óleo e gás apresentou na COP30 50 iniciativas de redução de emissões e reforçou necessidade de cooperação internacional

Conteúdo Especial

A transição energética é uma evolução, não é uma simples troca de um combustível para outro, e o avanço das renováveis deve caminhar, portanto, junto à garantia de suprimento energético, defende a diretora de Gás Natural do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Sylvie D’Apote.

Em entrevista ao estúdio eixos na COP30, em Belém (PA), ela destacou que a necessidade de se aliar a transição energética à segurança energética, justiça social e crescimento econômico foi a mensagem central levada pelo IBP à conferência climática. Assista na íntegra acima.

“A transição energética, na verdade, é uma evolução, não é uma simples troca de um combustível para outro, não é um switch, é uma maratona”, afirmou.

O avanço das estratégias de descarbonização no setor de óleo e gás marcou a primeira semana da COP30, segundo D’Apote.

A diretora do IBP reforçou, ainda, que o segmento já executa medidas concretas para reduzir emissões e manter a segurança energética durante a transição.

E citou como grandes empresas como Petrobras e Equinor “já estão trabalhando na redução de emissões há mais de 20 anos e o progresso é mensurável”.

O balanço da primeira semana de COP30 foi ao ar no programa diálogos da transição COP30 de segunda (17/11). Assista na íntegra.

Apresentado por Mariana Procópio, o programa traz os principais destaques do dia da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, realizada em Belém (PA). Inscreva-se no canal da agência eixos no Youtube, ative as notificações e fique por dentro de todos os conteúdos.

Principais assuntos tratados por Sylvie D’Apote

  • Panorama da semana inicial: discussão sobre o papel do óleo e gás na transição energética, com ênfase de que o setor já atua para descarbonizar suas operações.
  • Redução de metano: empresas como Petrobras e Equinor apresentaram histórico de mais de 20 anos em ações para reduzir emissões e mostraram progresso mensurável.
  • Cooperação internacional: necessidade de compartilhar boas práticas entre países e empresas para acelerar resultados em mitigação de emissões.
  • Descarbonização industrial: consenso de que o processo começa pela demanda, com eficiência energética como estratégia central para competitividade e redução de impactos climáticos.
  • Caderno do IBP: apresentação do documento “Setor Energético e Ação Climática”, reunindo 50 iniciativas de descarbonização de empresas associadas ao IBP.
  • Mensagem estratégica: transição energética é uma evolução, não uma troca imediata de combustíveis, exigindo maratona de ações coordenadas.
  • Segurança energética e justiça social: necessidade de equilibrar avanço de renováveis com garantia de suprimento, segurança energética, justiça social e crescimento econômico.

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